Resposta à aplicação do sulfato de amônio na cultura do milho cultivado sob plantio direto
AUTOR(ES)
Silva, Maria Anita Gonçalves da, Mannigel, Anny Rosi, Muniz, Antonio Saraiva, Porto, Simone Maria Altoé, Marchetti, Marlene Estevão, Nolla, Antonio, Bertani, Rosemary Marques de Almeida
FONTE
Bragantia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012
RESUMO
Os objetivos do trabalho foram avaliar o manejo de adubação com N e S (como sulfato de amônio) nos componentes de produção do milho e no N e S acumulados pela cultura, assim como avaliar o valor mínimo de Índice de Suficiência em Nitrogênio (ISN=0,95), como um indicativo da necessidade da adubação em cobertura, em plantio direto. O delineamento experimental foi blocos casualizados com seis tratamentos e quatro repetições em Latossolo Vermelho distrófico (Hapludox), em Campo Mourão (PR), utilizando os tratamentos no milho: T1- N 120 kg ha-1 na semeadura; T2- 120 kg ha-1 de N em cobertura; T3- 40 kg ha-1 de N na semeadura 80 kg ha-1 de N em cobertura; T4- 30 kg ha-1 de N na semeadura e 90 kg ha-1 N em cobertura, cuja necessidade foi monitorada pelo clorofilômetro, em função do Índice de Suficiência em Clorofila (ISC); T5- 120 kg N ha-1 antecipado na semeadura do trigo; T6- controle, sem aplicação de N. A necessidade da adubação nitrogenada em cobertura, no tratamento monitorado, foi avaliada pelo Índice de Suficiência em Nitrogênio (ISN), sendo determinado pela relação entre a leitura média do Índice Relativo de Clorofila Foliar (IRC) nas folhas da parcela estudada e a média da leitura do IRC na parcela de referência, a qual recebeu dose total de N e S na semeadura do milho. No primeiro ano, com chuvas mais regulares, o milho produziu melhor nos tratamentos onde o fertilizante foi aplicado em dose completa na semeadura ou em cobertura. A aplicação da dose completa do sulfato de amônio, antecipado na semeadura do trigo, proporcionou produtividade do milho sem diferença da adubação parcelada. Já no segundo ano, com chuvas irregulares e menor eficiência do fertilizante, não houve diferença entre as formas de manejo do sulfato de amônio na produtividade do milho na semeadura do trigo. O ISN de 0,95 não foi eficiente para avaliar o N requerido pelo milho na época da cobertura e a omissão do fertilizante resultou em menor produtividade do milho. O N acumulou-se mais nos grãos, enquanto o S acumulou-se mais na palha; porém ambos foram altamente correlacionados à produtividade do milho.
ASSUNTO(S)
zea mays triticum aestivum manejo da adubação nitrogênio enxofre
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