Resistência natural das madeiras de sete espécies florestais ao fungo Pycnoporus sanguineus causador da podridão-branca
AUTOR(ES)
Modes, Karina Soares, Lazarotto, Marília, Beltrame, Rafael, Vivian, Magnos Alan, Santini, Elio José, Muniz, Marlove Fátima Brião
FONTE
CERNE
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-09
RESUMO
Conduziu-se esta pesquisa, com o objetivo de avaliar a resistência natural das madeiras de plátano (Platanus x acerifolia), açoita-cavalo (Luehea divaricata), nogueira-pecan (Carya illinoensis), canafístula (Peltophorum dubium), araucária (Araucaria angustifolia), eucalipto (Eucalyptus grandis) e uva-do-japão (Hovenia dulcis), submetidas ao ensaio de apodrecimento acelerado com o fungo causador da podridão-branca Pycnoporus sanguineus. Determinou-se a massa específica aparente a 12%. O ensaio de apodrecimento foi conduzido em frascos de vidro (capacidade de 500 mL) preenchidos com 100 g de solo umedecido, autoclavados e mantidos a 25ºC. O estabelecimento inicial da colônia fúngica ocorreu em placas suporte de madeira de alburno de Pinus elliottii. Foram utilizadas três amostras de cerne de dimensões 9,0 x 25,0 x 25,0 mm para cada espécie avaliada e, após 16 semanas de incubação, calcularam-se as porcentagens de perda de massa sofridas. O grau de resistência natural foi efetuado em função das porcentagens de perda de massa. As médias obtidas de perda de massa foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de significância. A resistência natural do cerne não foi influenciada pela massa específica aparente. A madeira de Carya illinoensis, Eucalyptus grandis, Platanus x acerifolia, Luehea divaricata e Peltophorum dubium foram classificadas como muito resistentes, Houvenia dulcis, como resistente e Araucaria angustifolia, como de resistência moderada.
ASSUNTO(S)
fungo xilófago durabilidade natural apodrecimento acelerado
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