Reprodução de Meloidogyne enterolobii em porta-enxertos e híbridos de pepino

AUTOR(ES)
FONTE

Hortic. Bras.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-12

RESUMO

Este estudo teve como objetivo determinar a resistência de seis porta-enxertos para pepino (abóbora 'Menina Brasileira', moranga 'Exposição', 'Shelper', 'Tetsukabuto Takaiama', 'B8-A Tetsukabuto' e 'Excite Ikki') e quatro híbridos de pepino tipo japonês ('Yoshinari', 'Kouki', 'Taisho' e 'Tsuyataro') a Meloidogyne enterolobii. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, cada parcela constou de uma planta por vaso contendo 2 litros de solo autoclavado. Dois dias após o transplantio das mudas, cada planta foi inoculada com 5.000 ovos e juvenis de segundo estádio (população inicial = Pi) de M. enterolobii. Tomateiros 'Rutgers' foram utilizados como padrão de viabilidade do inóculo. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com cinco repetições por tratamento. Sessenta dias após a inoculação, cada planta foi avaliada quanto ao número total de nematoides nas raízes (população final = Pf) e fator de reprodução (FR = Pf / Pi). Todos os porta-enxertos e híbridos de pepino estudados permitiram a multiplicação de M. enterolobii, entretanto os valores do FR foram menores nos porta-enxertos 'Shelper', 'Excite Ikki KY' e 'Menina Brasileira'. Em um segundo experimento, confirmou-se o baixo valor do FR destes três porta-enxertos, porém, com valor pouco maior para 'Menina Brasileira'. Desta maneira, estes porta-enxertos podem ser recomendados em áreas infestadas com M. enterolobii, desde que em baixa população, por restringirem drasticamente a multiplicação do patógeno. Conclui-se que os porta-enxertos 'Shelper' e 'Excite Ikki KY' foram os que apresentaram os menores FR podendo ser classificados como moderadamente resistentes a este nematoide.

ASSUNTO(S)

cucumis sativus cucurbita moschata cucurbita maxima nematoide das galhas enxertia

Documentos Relacionados