Relatos imperiais: a literatura de viagem entre a política e a ciência na Espanha, França e Inglaterra (1680-1780)
AUTOR(ES)
Paredes, Rogelio C.
FONTE
Almanack
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-12
RESUMO
Resumo A literatura de viagem surgiu como uma prática cultural associada à expansão marítima europeia. Das histórias curiosas e cheias de aventuras das primeiras empresas lusitanas e castelhanas na África, no Oriente Médio e no Extremo Oriente, o gênero passou a consolidar-se como um avanço do saber, na medida em que a Revolução Científica fixava padrões cada vez mais estáveis de verdade, verossimilhança e objetividade. Entre o final do século XVII e o final do século XVIII, as potências coloniais envolvidas em uma intensa competição pelo domínio dos mares e territórios ultramarinos procuraram legitimar seus projetos de expansão em empresas sustentadas em suas aspirações para aperfeiçoar o saber ilustrado da época, orientado a construir um conhecimento universal sobre o planeta, suas espécies vegetais e animais e suas sociedades e culturas. Com base nos relatos de viagens da época existentes na Biblioteca do Museu Etnográfico de Buenos Aires, o trabalho busca identificar as características dessas empresas e obras em relação ao contexto internacional, à política imperial dos Estados e às condições socioculturais do público interessado nessas obras, com o objetivo de assinalar as semelhanças e diferenças entre elas.
ASSUNTO(S)
literatura de viagem expansão ultramarina ilustração ciência competição colonial
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