Relações valina e isoleucina com lisina em rações para codornas japonesas em postura / Relationships of valine and isoleucine to lysine in diets for laying japanese quails

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

18/02/2011

RESUMO

Foram conduzidos dois experimentos no Setor de Avicultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa UFV, objetivando estabelecer a relação de valina digestível com lisina digestível (Experimento I Capítulo I) e a relação de isoleucina digestível com lisina digestível (Experimento II Capítulo II) em rações para codornas japonesas na fase de postura. No experimento I, foram utilizadas 480 codornas, com 284 dias de idade, taxa de postura inicial média de 88,75% 0,80 e distribuídas em delineamento experimental inteiramente casualizado com seis tratamentos (relações de valina digestível com lisina digestível), dez repetições e oito aves por unidade experimental. Os tratamentos consistiram de uma ração basal deficiente em valina com 18,6% de PB e 2900 kcal de EM/kg, suplementada com cinco níveis de L-Valina (0,051; 0,101; 0,151; 0,202 e 0,252%) correspondendo às relações de valina digestível com lisina digestível de 0,75; 0,80; 0,85; 0,90; 0,95 e 1,00% respectivamente, sendo a lisina digestível fixada em 1,00%. Os parâmetros estudados foram: consumo de ração (g/ave/dia), produção de ovos por ave dia (%), produção de ovos comercializáveis (%), peso do ovo (g), massa de ovos (g/ave/dia), conversão alimentar por massa de ovos (kg de ração/kg de ovos), conversão alimentar por dúzia de ovos (kg de ração/dz de ovos), variação do peso corporal (g), peso dos componentes (g) e percentagem dos componentes dos ovos (gema, albúmen e casca) e gravidade específica (g/cm3). Não foi observada mudança significativa nos parâmetros avaliados em função das relações de valina com lisina digestível estudadas. Concluiu-se que a relação valina com lisina digestível de 0,75 na ração proporciona resultados satisfatórios de desempenho e de qualidade de ovos de codornas japonesas em postura. No experimento II foram utilizadas 336 codornas, com 68 dias de idade, taxa de postura inicial média de 87,79% 0,72. As aves foram distribuídas em delineamento experimental inteiramente casualizado, constituído por seis tratamentos (relações de isoleucina digestível com lisina digestível), sete repetições e oito aves por unidade experimental. Os tratamentos consistiram de uma ração basal,deficiente em isoleucina com 18,83% de PB e 2800 kcal de EM/kg, suplementada com cinco níveis de L-Isoleucina (0,051; 0,102; 0,153; 0,204 e 0,255%), correspondendo às relações de isoleucina digestível com lisina digestível de 0,65; 0,70; 0,75; 0,80; 085 e 0,90% respectivamente, sendo a lisina digestível fixada em 1,00%. Os parâmetros estudados de produção e qualidade de ovos foram os mesmos avaliados no experimento I. Observou-se aumento linear para a gravidade específica e efeito quadrático para a produção de ovos por ave dia, produção de ovos comercializáveis, peso do ovo, massa de ovos, conversão alimentar por dúzia de ovos e conversão alimentar por massa de ovos. Não foi observado efeito significativo para peso dos componentes dos ovos (g) e percentagem dos componentes dos ovos (gema, albúmen e casca). Concluiu-se que a relação isoleucina digestível com lisina digestível de 0,82 proporcionou resultados satisfatórios de desempenho e de qualidade de ovo.

ASSUNTO(S)

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