Relações entre atividades sensoriais e artefatos culturais na apropriação de práticas matemáticas de um aprendiz cego
AUTOR(ES)
Healy, Lulu, Fernandes, Solange Hassan Ahmad Ali
FONTE
Educar em Revista
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011
RESUMO
Neste artigo, exploramos a natureza social e corporificada da cognição matemática, argumentando que a apropriação de práticas matemáticas envolve a coordenação de fala, gestos, objetos materiais e atividades sensoriais. Utilizando um quadro teórico em desenvolvimento, no qual tentamos combinar aspectos das perspectivas socioculturais de Vygotsky e Leontiev, com abordagens mais recentes da neurociência da cognição humana, investigamos como um estudante cego, interagindo com uma professora (pesquisadora), chegou a conhecer aspectos da matemática em questão (simetria e reflexão), por um processo que envolve a simulação mental de experiências passadas. Exploramos também o papel da pesquisadora no sentido de facilitar um tipo de entrelaçamento entre cultura e cognição, convidando o aluno a fazer conexões entre as experiências sensoriais (passado e presente), artefatos de representação e significados matemáticos culturalmente aceitos.
ASSUNTO(S)
cognição corporificada e gestos mediação aprendizes de matemática cegos simulação simetria
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