RELAÇÃO DA POLIFARMÁCIA E POLIPATOLOGIA COM A QUEDA DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS
AUTOR(ES)
Reis, Karine Marques Costa dos, Jesus, Cristine Alves Costa de
FONTE
Texto contexto - enferm.
DATA DE PUBLICAÇÃO
03/07/2017
RESUMO
RESUMO Objetivo: identificar relações de associação entre o risco de queda em idosos intitucionalizados com a polifarmácia e a polipatologia, bem como traçar o perfil epidemiológico desta casuística. Método: estudo prospectivo, observacional realizado com 271 idosos moradores de instituições de longa permanência do Distrito Federal. Os dados foram atualizados por estatística inferencial. Resultados: o acompanhamento dos idosos confirmou a associação entre a polipatologia e a queda (p: 0,0028), porém não seguiu a tendência de outros estudos em identificar a polifarmácia como fator de risco de queda (p: 0,141). Entre as comorbidades mais prevalentes destacou-se alteração dos níveis tensionais (77,4%), seguida de Diabetes Mellitus (27,37%), depressão (17,7%) e demência (46,8%). Já os medicamentos mais identificados foram os anti-hipertensivos (73,8%), indutores do sono (61,2%), diuréticos (50,1%) e antidepressivos (34,3%). Conclusão: que múltiplas incapacidades associado a doenças crônico-degenerativas e o uso crônico de medicamentos, podem interferir na incidência de queda, ratificando os fatores relacionados ao diagnóstico risco de queda presente na Taxonomia I da NANDA-I. Essa contribuição ao raciocínio diagnóstico do enfermeiro garante melhor avaliação do idoso, garantindo um plano de cuidados voltado a prevenção e detecção de condições de risco.
ASSUNTO(S)
saúde do idoso uso de medicamentos acidentes por quedas diagnóstico de enfermagem.
Documentos Relacionados
- Fatores associados à polifarmácia em idosos institucionalizados
- PRÁTICAS E COMPORTAMENTOS DOS PROFISSIONAIS APÓS A QUEDA NOS IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS COM E SEM DECLÍNIO COGNITIVO
- Correlação entre o risco de queda e autonomia funcional em idosos institucionalizados
- Prevalência da polifarmácia em idosos com demência
- Relação entre sintomas depressivos e a funcionalidade familiar de idosos institucionalizados