PRÁTICAS E COMPORTAMENTOS DOS PROFISSIONAIS APÓS A QUEDA NOS IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS COM E SEM DECLÍNIO COGNITIVO
AUTOR(ES)
Baixinho, Cristina Lavareda; Dixe, Maria dos Anjos
FONTE
Dement. neuropsychol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-03
RESUMO
RESUMO As quedas são um problema grave nas instituições de longa permanência para idosos nos lares devido à elevada prevalência e consequências na funcionalidade dos residentes. Objetivo: Este estudo tem como objetivos: a) Construir e validar uma escala para avaliar práticas e comportamentos de profissionais das instituições de longa permanência para idosos após a queda; b) Descrever as práticas e comportamentos dos profissionais após a queda e c) Associar as práticas e comportamentos ao tempo de exercício profissional, formação e idade do profissional. Métodos: Estudo correlacional, realizado com uma amostra de 152 profissionais de seis instituições. Durante este estudo, cumprimos todos os princípios da declaração de Helsínquia. Resultados: A escala construída possui um alfa de Cronbach de 0,938. Os 12 itens são distribuídos em dois fatores. Os indicadores com maior expressão são a comunicação de episódios de queda, resultando em lesões graves (4,64 ± 0,812) e a comunicação de queda, resultando em lesões e necessitando de intervenção dos técnicos de saúde (4,61 ± 0,832). Não encontramos diferença estatística significativa entre o tempo de experiência profissional, formação e idade, quando associados às práticas e comportamentos profissionais após queda de idosos (p > 0,05). Conclusão: Estudos futuros devem associar práticas e comportamentos profissionais após uma queda ao medo de uma nova queda, à recorrência e à evolução da funcionalidade do idoso após a queda.
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