Regressão de mastopatia fibrótica após gravidez e amamentação em uma mulher não diabética
AUTOR(ES)
Pereira, Maria Aparecida Q. F., Segura, Marcos E. de A., Santos, Ana Maria de Souza, Casulari, Luiz Augusto
FONTE
Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007-12
RESUMO
A mastopatia fibrótica, também conhecida como mastopatia diabética e mastopatia linfocítica, pode, ao exame clínico, mamografia e ultra-som, simular um carcinoma mamário. Descrevemos o relato de uma mulher na qual o nódulo foi inicialmente suspeito de carcinoma mamário, mas o diagnóstico pela punção aspirativa com agulha fina foi de atipia, e o com biópsia com agulha grossa foi de mastopatia linfocítica. A ressonância magnética da mama mostrou a lesão com características de benignidade. Não foram demonstradas diabetes mellitus e doenças auto-imunes. A paciente engravidou, amamentou e foi observada regressão progressiva da lesão, com desaparecimento da mesma. A paciente persiste sem lesão na mama ao exame clínico e de ultra-som após acompanhamento de três anos e três meses. Em conclusão, a mastopatia fibrótica deve ser considerada para todas as lesões de mama, mesmo em pacientes sem diabetes mellitus. Quando o diagnóstico definitivo da patologia for realizado, é recomendável o acompanhamento da paciente com estudos clínicos e de imagem e biópsia com agulha fina, evitando-se procedimentos cirúrgicos desnecessários.
ASSUNTO(S)
mastopatia mastopatia fibrótica mastopatia diabética mastopatia linfocítica diabetes mellitus
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