Recurrência e "de novo" esteatohepatite não-alcoólica após transplante ortotópico de fígado
AUTOR(ES)
GARCIA, Raquel F. Liermann, MORALES, Eugenia, GARCIA, Christian Evangelista, SAKSENA, Sushma, HÜBSCHER, Stefan G., ELIAS, Elwin
FONTE
Arquivos de Gastroenterologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2001-10
RESUMO
Racional — O termo NASH (esteatohepatite não-alcoólica) foi introduzida em 1980 para descrever "características patológicas e clínicas de doença não-alcoólica observadas comumente na própria doença alcoólica". Atualmente é causa reconhecida de doença hepática crônica e rara indicação de transplante hepático. Pequeno número de casos de recurrência de NASH pós-transplante foram descritos na literatura; entretanto, de novo NASH no enxerto jamais foi relatado. Objetivos/Resultados - Reportam-se quatro casos de NASH pós-transplante, descrevendo fatores associados a esta patologia. A média de recurrência da infiltração gordurosa foi de 21 meses com transição para esteatohepatite/fibrose aos 60 meses pós-transplante. Os quatro casos possuiam associação com um ou vários fatores de risco (obesidade, diabetes tipo 2 e/ou hiperlipidemia) no período que se seguiu ao transplante. Conclusão - Manejo destes fatores provavelmente exercem papel terapêutico na prevenção da recurrência e no aparecimento de NASH no pós-transplante.
ASSUNTO(S)
fígado gorduroso hepatite transplante de fígado diabetes mellitus recidiva
Documentos Relacionados
- Tratamento cirúrgico da esteatohepatite não-alcoólica e da doença gordurosa do fígado não-alcoólica
- Fatores de risco para esteatohepatite não-alcoólica na cirrose criptogênica
- Modelo experimental de esteatohepatite não-alcoólica com dieta deficiente em metionina e colina
- Dieta deficiente em metionina e colina induz mudanças hepáticas características de esteatohepatite não-alcoólica
- A importância do índice AST/ALT no diagnóstico da esteatohepatite não-alcoólica