RECUPERAÇÃO DE UM MANGUEZAL DEGRADADO NO CEARÁ ATRAVÉS DA PRODUÇÃO DE MUDAS DE Laguncularia racemosa (L.) C.F. Gaertn. (Combretaceae) E Avicennia sp. Stapf ex Ridl (Acanthaceae)

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Árvore

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-06

RESUMO

RESUMO O ecossistema manguezal desempenha diversas funções naturais de grande importância ecológica e econômica. Assim, o objetivo desse trabalho foi fornecer subsídios para recuperação do ecossistema manguezal, por meio da caracterização vegetal e dos padrões de zonação, além da avaliação das taxas de crescimento e sobrevivência das espécies de mangue em plantio experimental. Este estudo foi desenvolvido no manguezal do estuário do rio Acaraú, litoral oeste do estado do Ceará. A caracterização da estrutura vegetal do manguezal foi feita com o emprego de parcelas múltiplas, replicando os transectos. Em cada parcela, as plantas foram identificadas quanto à espécie, tiveram sua altura estimada e a CAP (circunferência na altura do peito) aferido. Após o estudo estrutural, foram produzidas mudas de mangue das espécies dominantes, utilizando propágulos do estuário. Foram amostradas cinco espécies de mangue: Rhizophora mangle, Avicennia germinans, Avicennia shaueriana, Laguncularia racemosa e Conocarpus erectus. A espécie L. racemosa foi dominante e a mais frequente, seguida por A. germinas. Destas duas, foram produzidas 213 mudas, sendo 111 mudas de L. racemosa e 102 de Avicennia sp. Os dados obtidos nesse estudo indicam que, em dois meses, os propágulos estavam viáveis para o replantio. Os resultados foram considerados positivos, tanto na análise da estrutura vegetal, quanto à própria produção de mudas e ao sucesso do desenvolvimento e replantio, demonstrando que, mesmo este manguezal estando bastante desmatado e degradado é sim possível o sucesso do replantio.

ASSUNTO(S)

estrutura vegetal plântulas plantio experimental

Documentos Relacionados