Reconstituição imunológica após o transplante de medula óssea alogênico
AUTOR(ES)
Reis, Maria A. L., Visentainer, Jeane E. L.
FONTE
Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2004
RESUMO
Após a transplantação de células progenitoras hematopoiéticas, todos os receptores desenvolvem um período de profunda neutropenia e imunodeficiência que é significativamente responsável pelas graves complicações infecciosas que ocorrem após o transplante. Devido ao intensivo regime de condicionamento pré-transplante, tanto a resposta celular quanto a humoral estão severamente comprometidas. A reconstituição imunológica é um importante componente para o sucesso do transplante, não somente porque os defeitos imunes estão relacionados à morbidade pós-transplante, mas também porque eles podem influenciar o risco de recaída e o desenvolvimento de malignidades secundárias após o transplante. Este estudo apresenta uma revisão sobre as principais variáveis envolvidas na reconstituição imunológica, após o transplante de medula óssea alogênico: uma falta de manutenção da imunidade antígeno-específica do doador, uma deficiência na reconstituição da ontogenia linfóide, as diferenças de histocompatibilidade entre doador e receptor, o efeito da GVHD e suas terapias e, a redução na função tímica do receptor.
ASSUNTO(S)
reconstituição imune transplante de medula óssea vacinação
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