Raquianestesia com agulha de Quincke 27G, 29G e Whitacre 27G: análise da dificuldade técnica, incidência de falhas e cefaléia

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Anestesiologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2001-06

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A tecnologia tem possibilitado a produção de agulhas de fino calibre, que reduzem a incidência de cefaléia, mas promovem aumento na dificuldade técnica e possibilidades de falhas. O objetivo deste estudo foi avaliar prospectivamente a dificuldade técnica, a incidência de falhas e de cefaléia, em pacientes submetidos a raquianestesia com agulhas de Quincke 27G, 29G e Whitacre 27G. MÉTODO: Participaram do estudo 300 pacientes, com idades abaixo de 50 anos, submetidos à raquianestesia com auxilio de introdutor (20G 1¼) e divididos em três grupos, conforme o tipo e calibre da agulha utilizada: GI (Quincke 27G), GII (Quincke 29G) e GIII (Whitacre 27G). Na sala de operação foram analisadas a dificuldade técnica e a incidência de falhas. No período pós-operatório foi avaliada a incidência de cefaléia até a alta hospitalar. Os pacientes que apresentaram cefaléia seriam tratados com analgésicos, hidratação e, se necessário, tampão sangüíneo peridural. RESULTADOS: Não houve diferença significativa entre os grupos em relação a dificuldade técnica, a incidência de falhas e de cefaléia. A incidência global de cefaléia foi 1,6% de intensidade leve e de curta duração, não sendo necessário o uso do tampão sangüíneo peridural. CONCLUSÕES: Nas condições desse estudo as agulhas Quincke 27G, 29G e Whitacre 27G não influenciaram a incidência de cefaléia ou falhas de bloqueio subaracnóideo e nem a dificuldade da punção.

ASSUNTO(S)

complicaÇÕes: cefaléia, falha equipamentos: agulha de quincke, agulha de whitacre tÉcnicas anestÉsicas, regional: subaracnóidea

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