A reinserção do estilete não afeta a incidência de cefaleia pós-punção dural (CPPD) após raquianestesia
AUTOR(ES)
Sinikoglu, Nadir S., Yeter, Hacer, Gumus, Funda, Belli, Enver, Alagol, Aysin, Turan, Nesrin
FONTE
Rev. Bras. Anestesiol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-04
RESUMO
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Este estudo foi conduzido para investigar os efeitos da reinserção do estilete em cefaleia pós-punção dural (CPPD) após raquianestesia. MÉTODOS: Foram selecionados para este estudo 630 pacientes submetidos a cirurgia eletiva com raquianestesia. Os pacientes foram randomicamente designados para dois grupos: Grupo A (reinserção do estilete antes da retirada da agulha) e Grupo B (retirada da agulha sem reinserção do estilete). Os pacientes foram observados durante 24 horas no hospital e avaliados quanto à CPPD no terceiro e sétimo dias do estudo. RESULTADOS: No geral, a incidência da CPPD foi de 10,8% (68 pacientes). Trinta e três desses pacientes (10,5%) que estavam no Grupo A e 35 (11,1%) no grupo B tiveram CPPD. Não houve diferença significativa entre os dois grupos em relação à CPPD. CONCLUSÕES: Ao contrário da punção lombar diagnóstica, a reinserção do estilete após raquianestesia com agulhas tipo Quincke de calibre 25 não reduz a incidência de CPPD.
ASSUNTO(S)
anestesia, regional, raquianestesia cefaléia pós-punção dural
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