Raiva bovina no estado de São Paulo e sua distribuição espacial entre 1992 e 2003
AUTOR(ES)
Gomes, M.N., Monteiro, A.M.V.
FONTE
Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-04
RESUMO
Descreveu-se a influência do relevo, da precipitação, da temperatura e da sazonalidade na distribuição espacial da raiva bovina. Para a realização dessa análise, foi construído um banco geográfico de dados que possibilitou a geração de uma função kernel, com base no somatório anual dos diagnósticos de raiva laboratorialmente positivos entre 1992 e 2003, bem como a verificação da sua relação com as demais variáveis. Constatou-se que a região com relevo montanhoso, maiores índices pluviométricos e temperatura mais amena do planalto atlântico e da província costeira correspondeu às áreas com maior densidade da função, contrapondo-se à região do planalto ocidental com menores índices pluviométricos e áreas mais quentes. Não se observou, no estado, relação entre sazonalidade e raiva bovina no período estudado. A região plana da depressão periférica e o eixo de conurbação São Paulo-Campinas são óbices que dividem, respectivamente, a enfermidade entre as regiões leste-oeste e leste-sul do estado.
ASSUNTO(S)
desmodus rotundus epidemiologia análise espacial
Documentos Relacionados
- Padrões espaciais da raiva bovina e seus determinantes no estado de são paulo entre 1992 e 2003
- Raiva bovina segundo os mosaicos de uso e cobertura da terra no estado de São Paulo entre 1992 e 2003
- Distribuição espacial dos casos de leishmaniose tegumentar americana no município de Campinas, Estado de São Paulo, no período de 1992 a 2003
- Prevalência, distribuição espacial e fatores de risco para cisticercose bovina no estado de São Paulo
- Distribuição espacial das cesarianas no Estado de São Paulo