Racionalidade capitalista e novas tecnologias na educaÃÃo brasileira

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2006

RESUMO

Este estudo tem por objetivo apreender a (s) racionalidade (s) das novas tecnologias na educaÃÃo brasileira. Apoiamo-nos na teoria social crÃtica a partir da argumentaÃÃo desenvolvida por JÃrgen Habermas sobre os processos de modernidade, em que ele indica que as relaÃÃes sociais e de produÃÃo sÃo mediatizadas por racionalidades, sendo instrumental a racionalidade tÃpica da sociedade moderna, mas admitindo como possÃvel a construÃÃo de uma outra racionalidade sustentada pela razÃo comunicativa. Referenciadas pela sua Teoria da AÃÃo Comunicativa supomos que a apropriaÃÃo de novas tecnologias no mundo escolar, cuja institucionalizaÃÃo decorre do mundo do sistema, pode ser presidida tambÃm por essa racionalidade. Para tanto, tomamos como objeto de anÃlise o Programa Nacional de InformÃtica na EducaÃÃo - Proinfo. Elegemos a AnÃlise do Discurso como dispositivo metodolÃgico, entendendo este Programa como prÃtica discursiva. Documentos institucionais e entrevistas constituÃram o corpus da pesquisa. O estudo evidenciou a expressÃo de dois tipos de racionalidade: instrumental, representada pelo discurso da modernidade, tendo como enunciados reitores atualizaÃÃo, eficÃcia, mercado de trabalho, rÃpido acesso à informaÃÃo e aprendizagem veloz; e outra comunicativa, representada pelo discurso interativo e reflexivo tendo como enunciados reitores autonomia de aprendizagem, diÃlogo, criatividade, crÃtica e reconhecimento dos limites da inclusÃo/exclusÃo dos processos de modernidade, confirmando a inexistÃncia de unidirecionalidade das polÃticas educacionais elaboradas no mundo do sistema

ASSUNTO(S)

polÃticas educacionais racionalidade capitalista prÃtica educativa sociologia novas tecnologias

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