Queixa subjetiva de memória e a relação com a fluência verbal em idosos ativos

AUTOR(ES)
FONTE

CoDAS

DATA DE PUBLICAÇÃO

22/05/2017

RESUMO

RESUMO Objetivo Verificar a queixa subjetiva de memória relacionada com a fluência verbal em idosos participantes de grupos de convivência. Método Trata-se de um estudo epidemiológico, quantitativo, realizado em grupos de convivência de idosos do município de Florianópolis, Estado de Santa Catarina. Os dados foram coletados por meio de entrevista estruturada utilizando-se o Questionário de Queixas de Memória (MAC-Q) e o Teste de Fluência Verbal (TFV) por categorias semânticas animais/minuto. Para a análise descritiva inferencial, consideraram-se os dados com p < 5%. Resultados Foi encontrada a queixa de memória autodeclarada em 35,7% da amostra. Não houve associação e correlação do TFV com a percepção da memória obtida pelo MAC-Q bem como com o seu escore. A análise do TFV com os indivíduos que referiram percepção negativa de memória apresentou significância estatística. Salienta-se que foi encontrada associação significativa entre a percepção (escore do MAC-Q) e a presença da queixa de memória (referida pelos idosos em questão acrescida ao questionário). Conclusão Não houve relação entre a queixa subjetiva de memória e a fluência verbal de idosos ativos, sendo as queixas mnemônicas correlacionadas à percepção negativa da memória e ao tempo de queixa apresentada. Porém a queixa subjetiva da memória se mostrou um indicativo para aqueles indivíduos com percepção negativa da memória, sendo um aspecto que deve ser considerado na fala dos idosos ao se investigar um possível declínio cognitivo. Tais dados podem auxiliar no direcionamento das ações de políticas públicas de assistência às pessoas idosas no município, salientando-se a importância em se verificar a queixa subjetiva de memória dos idosos.

ASSUNTO(S)

idoso memória epidemiologia saúde pública fonoaudiologia

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