Quebra de cateteres peridurais: etiologia, prevenção e conduta
AUTOR(ES)
Hobaika, Adriano Bechara de Souza
FONTE
Revista Brasileira de Anestesiologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008-06
RESUMO
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O objetivo desse estudo foi revisar os casos publicados de quebra de cateter peridural. Com as evidências coletadas na literatura, identificar os fatores que predispuseram a quebra e relacionar as condutas recomendadas para a prevenção e tratamento dessa complicação. MÉTODO: Foi realizada uma pesquisa do banco de dados da Pubmed, Embase e SciELO. RESULTADOS: Um total de 15 artigos foi identificado, relatando 30 casos de quebra de cateter peridural. Os casos foram avaliados quanto as informações referentes à cateterização e a retirada, além do tipo de cateter. Foram registradas as complicações provocadas pela presença dos fragmentos que ficaram retidos nos pacientes, além das indicações para a realização de laminectomia exploradora. Com as evidências obtidas na literatura, foram elaboradas recomendações referentes à profilaxia e ao tratamento dessa complicação. CONCLUSÕES: A introdução do cateter não deve ser feita mais do que 5 cm no espaço peridural. Deve-se proceder à laminectomia exploratória se o paciente apresentar sinais ou sintomas de alterações neurológicas, se o cateter estiver localizado dentro do espaço subaracnóideo ou quando a ponta quebrada do cateter estiver emergindo pela pele. Em decorrência da dificuldade em se localizar os fragmentos retidos com os exames de imagem disponíveis, os cateteres deveriam ser fabricados com materiais que facilitassem sua visualização.
ASSUNTO(S)
complicaÇÕes tÉcnicas anestÉsicas, regional
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