Quantificação de machos e fêmeas de Heterodera glycines (Ichinohe, 1952) em cultivares de soja resistentes e suscetíveis / Quantification of males and females of Heterodera glycines (Ichinohe, 1952) in soybean cultivars resistant and susceptible
AUTOR(ES)
Fernando Godinho de Araújo
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009
RESUMO
nematóide de cisto da soja, Heterodera glycines, é um dos principais problemas fitossanitários que afeta a cultura da soja nos principais países produtores desta oleaginosa. A erradicação do H. glycines nas áreas contaminadas é praticamente impossível. Dessa forma, o produtor deve adotar práticas culturais com o intuito de manter baixos os níveis populacionais. As principais medidas de controle são a rotação de culturas, o manejo de solo e a utilização de cultivares resistentes. Com o objetivo de avaliar o desenvolvimento de H. glycines e a proporção macho:fêmea em cultivares de soja resistentes e suscetíveis foram realizados dois experimentos, sendo um em 2007 e outro em 2008. Avaliou-se as cultivares suscetíveis BRSGO Araçu, BRSGO Jataí, BRSGO Luziânia, BRS Favorita RR, BRS Valiosa RR, BRS Silvânia RR e as cultivares resistentes BRSGO Ipameri e BRSGO Chapadões. Plântulas pré-germinadas de soja foram transferidas para vasos com solo naturalmente infestado com H. glycines, raça 14, e, após dez dias, parte das plantas permaneceram nos vasos para avaliação de fêmeas e cistos no solo, e outra parte foi utilizada para instalação do sistema hidropônico para avaliação de machos. No ensaio conduzido em 2008, as plantas foram divididas em três partes sendo a última destinada à coloração de raízes para contagem de juvenis e avaliação da taxa de sobrevivência. As cultivares resistentes sempre mantiveram baixo número de fêmeas e machos com exceção da cultivar BRSGO Ipameri que obteve altos índices de machos. Somente as cultivares BRS Favorita RR e BRS Silvânia RR produziram uma relação macho/fêmea de aproximadamente 1:1. As demais cultivares suscetíveis apresentaram número de machos maior que o de fêmeas com proporções variando de 5:1 a 11:1. A taxa de sobrevivência foi nula para ambas as cultivares resistentes e variou de 6,75% a 35,00% para as cultivares suscetíveis. Com relação ao número de cistos em 100 cm de solo, a única cultivar que diferiu significativamente das demais foi a BRSGO Jataí no experimento realizado em 2007. O número de ovos por cisto variou bastante, em ambos os experimentos, sendo que a resistência não influenciou as médias encontradas
ASSUNTO(S)
relação macho/fêmea glycine max nematóide de cisto glycine max cyst nematode sex ratio hydroponics hidroponia agronomia
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