Quality in hearing health services for children: schedule, waiting time and length of consult / Quality in hearing health services for children: schedule, waiting time and length of consult / Qualidade em serviço na saúde auditiva infantil: agendamento, espera e permanência / Qualidade em serviço na saúde auditiva infantil: agendamento, espera e permanência

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2010

RESUMO

Introdução: Muito se tem dito e escrito, em todas as áreas, sobre gestão de serviços, indicadores de qualidade e satisfação dos clientes. Poucos estudos têm discutido essa temática na Fonoaudiologia. Assim, medir qualidade em serviços de saúde é imprescindível para o planejamento, organização e coordenação das atividades desenvolvidas, sendo o escopo dessa medição a busca por melhorias. Objetivo: Descrever e analisar processos envolvidos na qualidade do serviço - agendamento, espera e permanência - prestado em um centro de saúde auditiva de alta complexidade cuja demanda são bebês e crianças até os três anos de idade com risco para perda auditiva ou que já possuem esse diagnóstico. Método: Foram selecionados três períodos semanais com rotinas semelhantes dos serviços de Diagnóstico e Seleção e Adaptação de AASI do Centro de Audição na Criança. A coleta de dados foi realizada durante nove meses. Os dados foram coletados por meio de quatro instrumentos: Agenda do CeAC, Quadro fluxo de procedimentos por pacientes no dia, Prontuários dos pacientes e Formulário de Seleção e Adaptação de Aparelhos de Amplificação Sonora Individual (SUS) e Mapa dos espaços. Resultados: Na distribuição de procedimentos dos serviços de Diagnóstico e Seleção e Adaptação de AASI a consulta otorrinolaringológica e o exame VRA são os procedimentos mais realizados, totalizando em 871 exames. Verificou-se que 37% do público alvo chega ao local do atendimento com mais de duas horas de antecedência. O tempo médio de permanência dos pacientes durante o atendimento é de 02h:13m. Houve um aumento de uma hora em média quando PEATE era realizado. Os fonoaudiólogos não aderiram ao preenchimento das colunas sobre o horário de saída dos pacientes em 47% dos registros. Conclusão: Os resultados permitiram compreender melhor sobre a rotina de um serviço de saúde auditiva, o funcionamento de um cenário com complexidade na multiplicidade de atendimentos e as dificuldades em registrar. Ressaltamos, então, a necessidade dos profissionais da saúde, principalmente os fonoaudiólogos se inteirar cada vez mais sobre os aspectos de gestão de serviços e contribuir com a Rede de Saúde Auditiva

ASSUNTO(S)

fluxo de pacientes qualidade de serviço saúde auditiva fonoaudiologia deficiência auditiva hearing impaired children hearing health patient-flow quality of service

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