Qualidade fisiológica de sementes de milho tratadas associadas a polímeros durante o armazenamento

AUTOR(ES)
FONTE

Ciência e Agrotecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2005-12

RESUMO

O uso de produtos fitossanitários aplicados via sementes é uma prática rotineira para a cultura do milho. No entanto, a crescente preocupação com o meio ambiente e com a segurança humana torna necessário o desenvolvimento de tecnologias que venham reduzir os riscos com a manipulação destes fitoprotetores, sendo este um dos principais objetivos do uso de polímeros. Assim, com este trabalho, objetivou-se avaliar a qualidade fisiológica e sanitária de sementes de milho submetidas a tratamentos fitossanitários em associação com diferentes polímeros, durante o armazenamento. Para tanto, as sementes de milho dos híbridos AG9010 e AG122 foram tratadas ou não com inseticida carbofuran (nome comercial: Furazin) na dosagem de 1,5 L/100 kg de sementes e em mistura com o fungicida fludioxonil (nome comercial: Maxin) na dosagem de 100 mL/100 kg de sementes. Durante o tratamento das sementes foram utilizados ou não os polímeros 1519 na dosagem de 50 mL/100 kg de sementes e 1080 na dosagem de 100 mL/100 kg de sementes. As sementes foram acondicionadas em embalagens de papel multifoliado e armazenadas durante seis meses sob condições ambientais. A qualidade das sementes foi avaliada antes e após o armazenamento, por meio das seguintes determinações: teste de germinação, teste de frio, teste de emergência em bandeja, determinação de sementes infestadas, índice de velocidade de emergência e teste de sanidade. Conclui-se que a peliculização não afeta a qualidade fisiológica das sementes de milho e a aplicação de Furazin e/ou Maxin, sobre as sementes de milho, é tecnicamente viável. Sementes de milho de alta qualidade inicial podem ser tratadas e armazenadas por seis meses, sem que haja comprometimento de sua qualidade fisiológica.

ASSUNTO(S)

peliculização zea mays inseticida fungicida fludioxonil carbofuran

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