Qualidade física de um rejeito de bauxita após uma década de recuperação ambiental
AUTOR(ES)
Guimarães, Lorena Abdalla de Oliveira Prata, Dias, Luiz Eduardo, Rocha, Genelício Crusoé, Assis, Igor Rodrigues de, Fernandes, Raphael Bragança Alves
FONTE
Rev. Ciênc. Agron.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2018-06
RESUMO
RESUMO Os rejeitos da lavagem da bauxita produzidos em Porto Trombetas, Pará, no interior da Amazônia brasileira, possuem características químicas e físicas limitantes ao desenvolvimento de plantas, o que dificulta a revegetação dos tanques onde são depositados. Este trabalho, realizado em condições de campo, avaliou a qualidade física desses rejeitos após uma década de práticas de recuperação. Três tratamentos foram avaliados: sem aplicação de insumos e plantio de mudas (T1) e dois níveis de fertilização, um com as menores (T2) e outro com as maiores (T3) doses de calcário e adubos associadas ao plantio de mudas de espécies arbóreas. Decorridos dez anos de experimentação, a resistência à penetração (RP) e a umidade do substrato, até 60 cm de profundidade, foram avaliadas e o Intervalo Hídrico Ótimo (IHO), curva de retenção de água (CRA) e distribuição de poros por classes de diâmetro foram determinados e calculados. Após uma década de recuperação ambiental, foi possível verificar diferenças nas características físicas do rejeito em função das diferentes formas de revegetação. A umidade no perfil do substrato, o IHO, a CRA e a distribuição de poros foram indicadores sensíveis às variações na qualidade física dos substratos. A calagem, a adubação e o plantio de mudas são necessários para a revegetação e melhoria da qualidade física do rejeito. O tratamento T3 é a melhor intervenção identificada até o momento para a revegetação dos tanques. A ausência de adubação e plantio impossibilita a revegetação, mesmo existindo fontes de propágulos nas proximidades.
ASSUNTO(S)
revegetação mineração regeneração natural
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