Quais opções de insulinização do paciente com diabetes mellitus tipo 2?
AUTOR(ES)
Núcleo de Telessaúde Minas Gerais - NUTEL
FONTE
Núcleo de Telessaúde Minas Gerais - NUTEL
DATA DE PUBLICAÇÃO
12/06/2023
RESUMO
Início de ação
5 a 15 minutos
Pico
30 a 60 minutos
Duração
3 a 5 horas
Informações adicionais
Podem ser injetadas imediatamente antes as refeições. Possuem farmacocinética em bolus similar ao mecanismo fisiológico de secreção de insulina. Tem aparência límpida.
Início de ação
30 minutos
Pico
2 a 3 horas
Duração
3 a 6 horas
Informações adicionais
Devem ser injetadas de 30 a 45 minutos antesdas refeições. Tem aparência límpida
Início de ação
2 a 4 horas
Pico
4 a 12 horas
Duração
12 a 18 horas
Informações adicionais
Tem aspecto turvo
Embora existam outras alternativas na insulinização, restringiremos nossa abordagem aos três tipos disponíveis nos sistema público de Belo Horizonte e com os quais os profissionais de saúde devem lidar no nível de atenção primária. Ressalta-se que todas as insulinas apresentam, em menor ou maior grau, como efeitos adversos o risco de hipoglicemia e ganho de peso. A observação das características descritas nestes quadros é importante para compreensão dos esquemas de insulinização.
Insulina de ação ultrarrápida (Humalog® (lispro), Novorapid® (aspar), Apidra®)
Insulina de ação rápida (Insulina Regular – Humolin®R, Novolin®R)
Insulina de ação intermerdiária (Insulina NPH – Humolin®NPH, Novolin®NPH)
Quando a insulina é combinada com agentes orais, a NPH é preferível à Regular. O efeito basal da NPH melhora a glicemia noturna e de jejum (facilitando a ação dos fármacos orais), enquanto o efeito de bolus da Regular diminui o pico pos-prandial da glicemia. Assim, a NPH é usada comumente antes dos pacientes se deitarem (“bedtime”) para suplementar a terapia hipoglicemiante oral. Essa insulina “bedtime” deve ser feita após às 21 horas,a fim de se evitar hipoglicemias durante a madrugada (que seria consequente ao pico de ação da NPH se injetada mais cedo).
Os novos agentes de rápida/ultrarrápida duração têm uma ligeira vantagem sobre a insulina regular no controle dos pacientes, com maior previsibilidade de ação, maior comodidade, menor risco de hipoglicemias pós-prandial tardias e menor ganho de peso. Contudo, são mais caras, pouco disponíveis e sem estudos a longo prazo na literatura¹.
ASSUNTO(S)
apoio ao tratamento médico t89 diabetes insulinodependente diabetes mellitus tipo 2 insulina d - opinião desprovida de avaliação crítica/baseada em consensos/estudos fisiológicos/modelos animais
ACESSO AO ARTIGO
https://aps-repo.bvs.br/aps/quais-opcoes-tenho-para-insulinizacao-do-paciente-com-diabetes-mellitus-tipo-2/Documentos Relacionados
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