PROPAGAÇÃO IN VITRO DE Casearia sylvestris SWARTZ (SALICACEAE)
AUTOR(ES)
Paranhos, Juçara Terezinha, löbler, Lisiane, Cechin, Joanei, Fernandes, Tiéle Stüker, Fao, Elvis, Soriani, Hilda Hildebrand
FONTE
Ciênc. Florest.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-12
RESUMO
RESUMO Com o objetivo obter a propagação in vitro de Casearia sylvestris, árvore nativa das florestas brasileiras, estudos de germinação in vitro das sementes foram realizados e as plântulas assépticas obtidas foram usadas como doadoras de explantes na micropropagação. Sementes maduras e imaturas, armazenadas por 10 dias a 10 ou 25°C foram inoculadas em meio contendo 10% de sais de MS e mantidas na luz (fotoperíodo de 16 horas) ou escuro contínuo, a 25°C. Para sementes imaturas, testou-se ou não ácido giberélico (GA3) na concentração de 1,5 mg l-1. Das plântulas obtidas, segmentos cotiledonares e apicais foram retirados e cultivados em meio MS completo com cinco combinações de 6-benzilaminopurina (BAP) e ácido naftalenoacético (ANA): 0,0; 0,25; 0,5; 1,0; 2,0 e 0,0; 0025; 0,05; 0,1; 0,2 mg L-1, respectivamente. As brotações aéreas formadas in vitro foram cultivadas em meio MS contendo 0,0 ou 1,5 mg L-1 de ácido indol-3-butírico (IBA) para o enraizamento. O maior percentual de germinação (60%) ocorreu em sementes maduras expostas à luz, independentemente dos demais tratamentos, podendo ser consideradas fotoblásticas positivas. A maior percentagem de germinação das sementes imaturas (27%) ocorreu quando previamente armazenadas a 10°C, com ou sem GA3. A indução de brotos aéreos foi mais eficiente em segmentos apicais e em meio contendo a menor combinação de BAP e ANA ou isento destes reguladores de crescimento. O maior número de raízes ocorreu em brotos obtidos a partir de segmentos cotiledonares, com ou sem AIB. Após a aclimatização, 83% das plantas sobreviveram.
ASSUNTO(S)
germinação in vitro de sementes micropropagação reguladores de crescimento regimes de luz
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