Prolina e trealose em sementes de milho germinando em baixos potenciais osmóticos

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. eng. agríc. ambient.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-01

RESUMO

RESUMO Embora seja relativamente bem conhecido que as plantas adultas tendem a acumular prolina e trealose como mecanismo fisiológico em resposta à seca, há pouca informação sobre o desenvolvimento desta resposta em sementes. Assim, esta pesquisa objetivou avaliar se sementes de milho são capazes de desenvolver mecanismos de osmoproteção quando postas para germinar em condições de baixos potenciais osmóticos, bem como a possibilidade de usar os níveis de trealose e prolina como indicadores bioquímicos para diferenciar genótipos quanto à tolerância à seca. O experimento constou de um esquema fatorial de 2 x 5 (2 híbridos x 5 potenciais osmóticos) conduzido em um delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições. Observou-se que o teor de prolina no eixo do embrião de sementes de milho postas para germinar sob limitação hídrica, é diretamente proporcional à intensidade do estresse. Híbridos distintos mostram diferentes níveis de prolina no eixo embrionário quando as sementes germinam nas mesmas condições de limitação hídrica. O teor de trealose diminui, tanto no eixo embrionário como no endosperma de sementes de milho postas para germinar sob crescente limitação hídrica mas a redução não é diretamente proporcional à intensidade do estresse.

ASSUNTO(S)

zea mays germinação restrição hídrica osmoregulação solutos compatíveis

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