Produção de geléia real e desenvolvimento da larva de abelhas Apis mellifera, na região semi-árida de Pernambuco

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2001-04

RESUMO

Foram analisados dados de produção de geléia real (GR) e peso da larva (PL), em dois apiários nos municípios de Ibimirim e Petrolândia, na região semi-árida do Estado de Pernambuco, nos meses de junho e agosto de 1995, para avaliar o momento de maior acúmulo de GR, nas células reais (realeiras), e acompanhar o desenvolvimento da larva. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados. A quantidade de GR acumulada nas realeiras foi avaliada 24, 32, 48, 56 e 72 horas após a transferências das larvas. As análises de variância mostraram efeitos significativos para o tempo de permanência, afetando a produção de GR e o PL, nos dois locais estudados. Foi feito um desdobramento polinomial do efeito de tratamento para se avaliar o momento de maior produção de GL. De acordo com as equações de regressão obtidas, as produções máximas ajustadas de 175,57 mg (Ibimirim) e 183,69 mg (Petrolândia) foram conseguidas com 59 e 54 horas após a transferência das larvas, respectivamente. De acordo com os resultados obtidos, concluiu-se que, em ambos os locais, maiores produções de GR poderão ser obtidas fazendo-se coletas entre 48 e 56 horas após a transferência das larvas. Após esse período, o crescimento da larva é intensificado pelo aumento de consumo de geléia, reduzindo-se a quantidade de GR acumulada nas realeiras.

ASSUNTO(S)

apis mellifera desenvolvimento larval geléia real produto apícola

Documentos Relacionados