Produção de forragem e carga animal em pastagens de capim-elefante consorciadas com azevém, espécies de crescimento espontâneo e trevo-branco ou amendoim forrageiro

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2009-01

RESUMO

Avaliaram-se a dinâmica e o desempenho de uma pastagem em dois sistemas forrageiros: SF1 - capim-elefante (CE) + azevém (AZ) + trevo-branco (TB) + espécies de crescimento espontâneo (ECE); e SF2 - capim-elefante + azevém + amendoim forrageiro (AF) + ECE. Utilizaram-se quatro piquetes de 0,25 ha com o capim-elefante estabelecido em linhas afastadas a cada 4 m, em delineamento de blocos ao acaso, com dois sistemas forrageiros e duas repetições (piquetes). As pastagens foram adubadas com N-P2O5-K2O (50-40-40 kg/ha/ano, respectivamente). Durante o período experimental, foram realizados nove pastejos (326 dias no SF1 e 336 dias no SF2). Foram usadas para avaliação vacas em lactação da raça Holandesa recebendo suplementação com concentrado (3,5 kg/dia). Foram colhidas no pré-pastejo amostras representativas da massa de forragem da pastagem nos piquetes. Os valores médios de matéria seca da massa de forragem da pastagem, de lâminas foliares do capim-elefante, do azevém e de leguminosas foram de 3,76; 0,85 e 0,26 t/ha no SF1 e 4,60; 0,99 e 0,19 t/ha no SF2, respectivamente. Considerando os períodos hibernal e estival, os valores médios da carga animal foram de 2,22 e 2,29 e de 3,14 e 3,01 UA/ha, respectivamente, para o SF1 e o SF2. Os resultados foram similares entre os sistemas forrageiros. Como o capim-elefante predomina nesses sistemas, a utilização do azevém, das leguminosas e das espécies de crescimento espontâneo permitiu manter a massa de forragem uniforme no decorrer dos pastejos. Os resultados sugerem que o capim-elefante pode ser utilizado segundo as misturas forrageiras propostas.

ASSUNTO(S)

arachis pintoi pastagens consorciadas pennisetum purpureum trifolium repens

Documentos Relacionados