Processamento auditivo e potenciais evocados auditivos de tronco cerebral (BERA)

AUTOR(ES)
FONTE

Revista CEFAC

DATA DE PUBLICAÇÃO

2009

RESUMO

OBJETIVO: verificar relação existente entre os potenciais auditivos de tronco cerebral e a avaliação comportamental do processamento auditivo. MÉTODOS: foi realizada em um grupo de 60 meninas residentes de Paraíba do Sul na idade de nove a 12 anos com limiares tonais dentro dos padrões de normalidade e timpanometria tipo A com presença dos reflexos acústicos. Os testes utilizados para a avaliação comportamental do processamento auditivo foram: avaliação simplificada do processamento auditivo, teste de fala no ruído, teste de dissílabos alternados e teste dicótico não verbal. Após a avaliação do processamento auditivo, as crianças foram subdivididas em dois grupos, G1 (sem alteração no processamento auditivo) e G2 (com alteração no processamento auditivo) e submetidas aos potenciais auditivos de tronco cerebral. Os parâmetros utilizados na comparação dos dois grupos foram: latência absoluta das ondas I, III e V; latência interpicos das ondas I-III, I-V, III-V; diferença interaural da latência interpico I-V; e diferença interaural da latência da onda V. RESULTADOS: foram encontradas diferenças estatísticas nos parâmetros de latência interpico das ondas I-V na orelha esquerda (p=0,009), diferença interaural da latência interpico de ondas I-V (p=0,020) e diferença da latência interpico de ondas I e V da orelha direita para a esquerda entre os grupos G1 e G2 (p=0,025). CONCLUSÃO: foi possível encontrar relação dos potenciais evocados auditivos de tronco cerebral com a avaliação comportamental do processamento auditivo nos parâmetros de latência interpico entre as ondas I e V da orelha esquerda e diferença interaural da latência interpico I-V na orelha esquerda.

ASSUNTO(S)

percepção auditiva audiometria de resposta evocada criança

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