Prevalência e impacto da cefaléia em estudantes do sul do Brasil
AUTOR(ES)
Falavigna, Asdrubal, Teles, Alisson Roberto, Velho, Maíra Cristina, Vedana, Viviane Maria, Silva, Roberta Castilhos da, Mazzocchin, Thaís, Basso, Maira, Braga, Gustavo Lisbôa de
FONTE
Arquivos de Neuro-Psiquiatria
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-12
RESUMO
OBJETIVO: Determinar a prevalência, características e impacto da cefaléia entre estudantes universitários. MÉTODO: Foram utilizados os critérios estabelecidos pela Sociedade Internacional de Cefaléia para definir os subtipos de cefaléia e o Migraine Disability Assessment Questionnaire (MIDAS), para avaliar a incapacidade associada. Os estudantes foram classificados em seis categorias: [1] migrânea; [2] provável migrânea; [4] cefaléia do tipo tensional; [4] provável cefaléia do tipo tensional; [5] cefaléia não classificável; [6] sem cefaléia. RESULTADOS: De todos os estudantes entrevistados, 74,5% tiveram pelo menos um episódio de cefaléia nos últimos três meses. Em relação à incapacidade, foi encontrada uma diferença significativa entre os tipos de cefaléia (p<0,0001). Na análise post-hoc, a migrânea foi o tipo de cefaléia mais relacionada à incapacidade. CONCLUSÃO: A cefaléia é uma condição de grande prevalência entre estudantes da Universidade de Caxias do Sul. Esta doença pode ter um grande impacto na vida dos estudantes e, em alguns casos, levar a um pior desempenho acadêmico.
ASSUNTO(S)
cefaléia incapacidade população jovem prevalência
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