Prevalência de não adesão à farmacoterapia anti-hipertensiva e fatores associados
AUTOR(ES)
Barreto, Mayckel da Silva, Cremonese, Isabela Zara, Janeiro, Vanderly, Matsuda, Laura Misue, Marcon, Sonia Silva
FONTE
Rev. Bras. Enferm.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-02
RESUMO
Objetivo: verificar a prevalência da não adesão ao tratamento medicamentoso anti-hipertensivo e sua associação com fatores biosócio-econômicos e assistenciais. Método: pesquisa descritiva de corte transversal, realizada com 422 indivíduos hipertensos. As informações foram coletadas, por meio de entrevistas domiciliares realizadas entre dezembro de 2011 e março de 2012. Resultados: os resultados demonstraram que os entrevistados eram, em sua maioria, do sexo feminino, casados, idosos, com baixa renda familiar e pouco tempo de diagnóstico. Foram considerados não aderentes ao tratamento medicamentoso 42.65% dos participantes. Os hipertensos não brancos, com menos de oito anos de estudo, que não frequentavam as consultas médicas; utilizavam mais de duas medicações anti-hipertensivas e que não possuíam plano de saúde apresentaram maiores chances de não aderirem à farmacoterapia. Conclusão: esses achados reforçam que hipertensos com características socioeconômicas desfavoráveis e dificuldade de acesso ao serviço necessitam de intervenções diferenciadas, a fim de estimulá-los a aderirem ao tratamento medicamentoso.
ASSUNTO(S)
hipertensão adesão à medicação perfil de saúde atenção primária à saúde enfermagem
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