Prevalência de dor em pacientes com melanoma
AUTOR(ES)
Parreiras, Fernanda Cardoso, Wainstein, Alberto Julius Alves, Morete, Márcia, Géo, Lara Salvador
FONTE
Rev. dor
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-03
RESUMO
RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O melanoma maligno vem aumentando a sua incidência em todo o mundo; trata-se de uma neoplasia com elevada morbidade e mortalidade. O sintoma mais comum em pacientes com câncer é a dor, que é complexa, multifatorial e impacta diretamente a qualidade de vida dos pacientes. No entanto, há poucas informações sobre a prevalência de dor nessa população. O objetivo deste estudo foi observar a prevalência de dor em pacientes portadores de melanoma em um serviço de referência, além de obter informações a respeito dos tratamentos e sobre a incapacidade relacionada à dor. MÉTODOS: Estudo descritivo, retrospectivo, exploratório de nível I, com abordagem quantitativa, realizado por meio da análise de 306 prontuários de pacientes portadores de melanoma. RESULTADOS: A prevalência de dor foi de 38,2%. Dentre os que se queixavam de dor, sua localização era a mesma da lesão em 20,5% dos casos, em 8% dos casos ela era no mesmo local das metástases do melanoma maligno e 55,8% responderam que a dor relacionava-se com a linfadenectomia. Dentre esses pacientes, 70% receberam tratamento para o controle da dor, 2% foram encaminhados para tratamento especializado e 75% relataram incapacidade relacionada à dor. CONCLUSÃO: Dor persistente é um sintoma prevalente e incapacitante relacionado ao melanoma que se relaciona tanto com o procedimento cirúrgico quanto com o estadiamento, o que exige ações de prevenção e tratamento precoce.
ASSUNTO(S)
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