Prevalência de crianças e adolescentes com deficiências físicas e mentais no município de Rio Verde, estado de Goiás, em 2006

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

Este trabalho teve como objeto de estudo a prevalência de crianças e adolescentes com deficiência física e mental, atendidas na Associação dos Deficientes Físicos de Rio Verde referente ao ano de 2005 e primeiro semestre de 2006, situada na cidade de Rio Verde, Estado de Goiás. Utilizou-se para contextualização a pesquisa bibliográfica como suporte para a formação do referencial teórico e sustentação ao fenômeno estudado. Suas principais temáticas são: deficiência, prevalência, saúde, acessibilidade e inclusão. Aplica-se a metodologia da pesquisa epidemiológica transversal descritiva. Amostra do estudo foi constituída por 50 crianças e adolescentes que corresponde a 4,58 % de um total de 1.092 cadastros na ADEFIRV. Para a coleta dos dados utilizou-se um questionário com questões fechadas e abertas. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília. Os dados foram analisados com o uso do software EPINFO 6.4. Verificou-se maior prevalência de deficiência física no sexo masculino e maior prevalência de deficiência mental no sexo feminino. Da amostra 52% eram do sexo masculino e 48% do feminino, com idade variando menores de um a 18 anos, distribuídos nas faixas etárias menores de um a 05 anos 18%; de 06 a 10 anos 22%, 11 a 14 anos 30% e 15 a 18 anos 30%. Quanto à escolaridade, pode-se constatar que 8% estudavam no ensino fundamental; 12% no ensino médio; 32% no ensino especial e 16% não freqüentavam escola. Em relação à renda familiar, verificou-se que 10% tinham uma renda abaixo de um salário mínimo; 50% uma renda de um salário mínimo; 6% uma renda acima de dois salários mínimos e, 40% não tinham nenhum rendimento. Os responsáveis possuíam as seguintes características: eram quase em sua totalidade do sexo feminino (96%). Com relação à idade, estavam distribuídos em faixas etárias entre 18 e 68 anos de idade, destes 54% estavam entre 28 e 37 anos; 14% entre 38 e 47 anos; 14% entre 48 e 57 anos; 12% entre 58 e 68; 4% entre 18 e 27 anos. 98% das deficiências físicas e mentais detectadas eram congênitas e 2% adquiridas e envolviam malformações congênitas, oxigenação cerebral insuficiente, paralisia cerebral e eclampsia. Espera-se com este estudo divulgar junto às autoridades sanitárias e políticas às informações geradas como forma de subsídios por ocasião da elaboração de programas destinados à prevenção e assistência envolvendo pais, crianças e adolescentes usuários de saúde, como acessibilidade e equidade a este segmento populacional.

ASSUNTO(S)

acessibilidade deficiência children criança acessibility disability ciencias da saude

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