Práticas de higiene em uma feira livre da cidade de Salvador (BA)
AUTOR(ES)
Minnaert, Ana Cláudia de Sá Teles, Freitas, Maria do Carmo Soares
FONTE
Ciência & Saúde Coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-06
RESUMO
Trata-se de compreender os significados das práticas de higiene dos alimentos em uma feira livre da cidade de Salvador (BA). O estudo etnográfico consegue apreender duas categorias centrais como produção simbólica das práticas higiênicas: o limpo como ordem e o sujo como desordem. Esses códigos culturais fazem correspondências com os estudos de Mary Douglas e Norbert Elias e apresentam especificidades para decifrar um mundo cotidiano em que concepções e práticas de higiene são aspectos normalizados por personagens que compartilham o espaço da feira: feirantes, consumidores, garis e fiscais municipais. O conhecimento técnico-científico e a legislação sanitária são tidos como estranhos ao sistema simbólico dos feirantes. As leis não são efetivas e não têm uma influência importante na construção das práticas higiênicas. As práticas dos fiscais municipais são coercitivas e punitivas e não consideram os valores culturais na formação de novas práticas de higiene.
ASSUNTO(S)
higiene práticas de higiene feira livre fiscalização vigilância sanitária
Documentos Relacionados
- Qualidade da água do manancial subterrâneo em áreas urbanas de Feira de Santana (BA)
- Práticas de saúde e modelo de atenção no âmbito do Núcleo de Apoio à Saúde da Família em Salvador (BA)
- Hipertensão arterial na população adulta de Salvador (BA) - Brasil
- Construção da integralidade no cuidar de pessoas com diabetes mellitus em um centro de saúde em Feira de Santana (BA)
- Uso de substâncias psicoativas entre estudantes de Medicina de Salvador (BA)