Porque usamos imunoglobulina anti-D em excesso no abortamento precoce?
AUTOR(ES)
Baiochi, Eduardo, Camano, Luiz, Bordin, José Orlando, Avritscher, Ana Paula, Andrade, Carla Maria de Araújo, Traina, Evelyn
FONTE
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2004-06
RESUMO
OBJETIVO: avaliação da hemorragia feto-materna (HFM) nas pacientes que receberiam profilaxia da aloimunização Rh com emprego de imunoglobulina anti-D (300 mig), pós-aborto precoce. MÉTODO: foram admitidas no estudo pacientes do grupo sanguíneo Rh negativo, com parceiro Rh positivo ou ignorado, com quadro de aborto até 12 semanas de gestação internadas para curetagem uterina. Uma amostra de 5 ml de sangue venoso destas pacientes foi obtida após o procedimento, na qual realizamos o teste qualitativo de roseta para detectar quais casos necessitariam determinação quantitativa do volume de sangue fetal transferido para circulação materna, que foi então apurado pelo teste de Kleihauer-Betke (K-B). RESULTADOS: das 26 pacientes avaliadas, em uma o teste de roseta foi positivo, e o teste de K-B apontou HFM de 1,5 ml. CONCLUSÕES: a dose de imunoglobulina anti-D nos casos de abortamento até a 12ª semana de gestação deveria ser substancialmente reduzida, parecendo-nos oportuna a disponibilização no mercado nacional de apresentação com 50 mig, que representaria além da economia, maior racionalidade.
ASSUNTO(S)
hemorragia feto-materna imunoglobulina anti-d aborto precoce rh negativo
Documentos Relacionados
- Avaliação da hemorragia feto-materna em puérperas com indicação para ministração de imunoglobulina anti-D
- Assay of anti-D using the Technicon AutoAnalyzer and the international standard anti-D typing serum
- Do not confuse anti-LW autoantibodies with anti-D
- Anti-D immunoglobulin treatment in chronic inflammatory demyelinating polyneuropathy.
- Avaliação de reagentes anti-D na detecção dos antígenos D fraco e D parcial