Polymorphisms in CYP2E1, GSTM1 and GSTT1 and anti-tuberculosis drug-induced hepatotoxicity

AUTOR(ES)
FONTE

An. Acad. Bras. Ciênc.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-06

RESUMO

Durante o tratamento para tuberculose (TB) um dos efeitos adversos mais graves é a hepatite induzida por drogas (ATD) que tem sido associada a mutações nos genes que codificam as enzimas metabolizadoras destas drogas. A terapia de seis meses é composta por isoniazida, (INH), rifampicina (RMP), pirazinamida (PZA) e etambutol (EMB). N-acetiltransferase 2 (NAT2), citocromo P450 2E1 (CYP2E1) e glutationa-S-transferase (loci GSTM1 e GSTT1) estão envolvidos no metabolismo da isoniazida, o fármaco mais tóxico no tratamento da TB. Este estudo foi desenhado para estimar a frequência dos polimorfismos nos genes CYP2E1, GSTM1 e GSTT1 que estão relacionados com a resposta à essas drogas, e também identificar fatores clínicos de risco para ATD. Foram incluídos no estudo 245 pacientes brasileiros em tratamento para TB que foram genotipados utilizando a reação em cadeia de polímeras e sequenciamento dos polimorfismos. As frequências de alelos polimórficos CYP2E1 Rsal, Dral e PstIencontradas forame 8%, 8,5% e 12%, respectivamente. Os genes GSTM1 e GSTT1 estão ausentes em 42,9% e 12,4% da população, respectivamente. Quinze pacientes (6,1%) desenvolveram hepatotoxicidade. As características clínicas (HIV, sexo feminino e TB extrapulmonar) e NAT2 perfil de acetilação lenta estão em maior risco de ATD nesta população. Genótipo para GSTM1 e GSTT1 não mostrou nenhuma influência na resposta à droga.

ASSUNTO(S)

hepatotoxicidade isoniazida polimorfismos tuberculose

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