Poliorquidismo: relato de caso comparando a ultrassonografia e a ressonância magnética

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Bras. Saude Mater. Infant.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-09

RESUMO

Resumo Introdução: o poliorquidismo é uma patologia incomum, contando cerca de 200 casos na literatura mundial. Relato de caso: relatamos um caso de poliorquidismo em um paciente do sexo masculino de 16 anos, diagnosticado por ultrassom e confirmado por ressonância magnética. Discussão: na maioria dos casos apresentados, há um testículo supranumérico, mas há relatos de mais de três, até cinco testículos, com gônadas supranuméricas em ambos os lados do escroto. O diagnóstico geralmente é feito no final da puberdade, aliás, com massa escrotal indolor ou no pronto-socorro, apresentando torção de todo o hemiscroto ou somente do testículo supranumerário, e o diagnóstico diferencial deve ser feito com cisto epididimário e espermatocele, além de outros massas extratesticulares (hidroceles, varicoceles, lipomas, tumores) e massas paratesticulares (hérnias, cálculos escrotais). Após a avaliação clínica inicial, o ultrassom é a primeira linha do exame subsidiário. A ressonância magnética é muito útil se o diagnóstico por ultrassom não for certo. Os testículos supranumerários têm as mesmas características de ressonância magnética que os testículos normais (intensidade do sinal intermediário nas imagens ponderadas em T1 e alta intensidade do sinal nas imagens ponderadas em T2).

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