Plantas Forrageiras e Daninhas Sensíveis a Resíduos Atmosféricos de Clomazone

AUTOR(ES)
FONTE

Planta daninha

DATA DE PUBLICAÇÃO

04/09/2017

RESUMO

RESUMO O uso de plantas indicadoras pode ser uma alternativa eficiente no monitoramento da presença de moléculas tóxicas no ar, como os herbicidas. Dessa forma, objetivou-se nesta pesquisa avaliar a sensibilidade de plantas forrageiras e daninhas a concentrações residuais atmosféricas de clomazone. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 6 x 5, com o primeiro fator correspondendo às espécies vegetais triticale (Triticosecale rimpaui), milho (Zea mays), sorgo (Sorghum bicolor), braquiarão (Urochloa brizantha), beldroega (Portulaca oleracea) e capim-braquiária (Urochloa decumbens), e o segundo, às doses de clomazone de 0, 90, 180, 270 e 360 g ha-1 (equivalentes às concentrações atmosféricas de 0,0, 0,05, 0,10, 0,15 e 0,20 mg L-1). Doze dias após emergência, as plantas foram alocadas no interior de câmaras experimentais retangulares, com volume de 500 dm3, recobertas por filme de polietileno transparente de 150 mm. As plantas ficaram exclusivamente sob a atmosfera da câmara com o herbicida por período de 96 horas. Posteriormente, as câmaras foram abertas e procedeu-se à primeira avaliação da intoxicação e, também, do teor de clorofila. As avaliações foram repetidas aos 7 e 14 dias após abertura da câmara. A presença de clomazone em concentrações mínimas na atmosfera afetou a qualidade das plantas avaliadas. Capim-braquiária, braquiarão, sorgo, triticale e beldroega são espécies sensíveis às concentrações residuais atmosféricas de clomazone, podendo ser utilizadas no monitoramento da qualidade do ar quando há resíduos dessa molécula.

ASSUNTO(S)

triticosecale rimpaui wittm. zea mays l. sorghum bicolor l. urochloa brizantha a. rich portulaca oleracea l. urochloa decumbens stapf.

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