SENSIBILIDADE DE GENÓTIPOS DE BATATA-DOCE AO CLOMAZONE E À INTERFERÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Caatinga

DATA DE PUBLICAÇÃO

2018-06

RESUMO

RESUMO O cultivo de batata-doce é promissor no Brasil em função do seu potencial para produção de bioenergia. Porém, são escassas informações acerca da adequacão do controle químico de plantas daninhas na cultura. Objetivou-se avaliar o uso de clomazone no cultivo de 20 genótipos de batata-doce e a sensibilidade dos materiais à interferência de plantas daninhas. Para isso, em condições de campo, foi delineado um experimento em quatro blocos e esquematizado em parcelas subdivididas. Os genótipos Brazlândia Branca, Cariru Vermelha, Princesa, Tomba Carro1 e UFVJM (01, 05, 06 , 07, 08, 10, 14, 23, 26, 30, 35, 42, 43, 46, 48 e 49) foram cultivados por 180 dias em solo tratado com clomazone, capinado mecanicamente ou sem o controle de plantas daninhas. As formas de controle compunham as parcelas, e os genótipos foram alocados nas subparcelas. Foi avaliada a fitointoxicação, o crescimento de ramas e a produtividade. Foi observado maior comprimento de ramas quando as plantas cresceram sem a interferencia das plantas daninhas. As maiores produtividades foram conseguidas em solo tratado com clomazone e a interferência de plantas daninhas provocou reduções de 81 a 99,7% na produtividade. Os genótipos menos sensíveis à interferência de plantas daninhas foram UFVJM07, UFVJM10 e UFVJM35, enquanto os mais sensíveis foram Princesa e UFVJM01. O controle químico proporcionou produtividade de raízes semelhante ou superior ao controle mecânico para 17 dos 20 genótipos estudados.

ASSUNTO(S)

bioetanol herbicida ipomoea batata (l.) lam

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