Plano nutricional com diferentes níveis de proteína bruta e energia metabolizável na ração, para frangos de corte

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2003-06

RESUMO

Dois experimentos foram conduzidos com o objetivo de avaliar quatro planos nutricionais com diferentes níveis de energia (EM) e proteína (PB), denominados PN1 (maior nível de EM e PB), PN2 (médio), PN3 (baixo) e PN4 (menor) nas rações inicial, crescimento e final, sobre o desempenho, o rendimento de carcaça e cortes e a viabilidade econômica na criação de frangos machos (Experimento 1) e fêmeas (Experimento 2). O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados, com quatro tratamentos e quatro repetições, de 55 aves cada. Foi aplicado o teste Tukey (5%) para comparação das médias. Os resultados demonstraram que o aumento dos níveis de energia e proteína melhorou o desempenho produtivo dos frangos machos, no período de 1 a 39 dias de idade, e fêmeas, no período de 1 a 46 dias. Os planos nutricionais não afetaram o rendimento de carcaça dos frangos machos. Entretanto, as aves machos alimentadas com rações de mais altos teores de proteína e energia (PN1 e PN2) apresentaram maior rendimento de peito. Não houve diferença significativa entre os tratamentos para os rendimentos de carcaça e cortes de aves fêmeas. O maior retorno econômico em peso vivo de aves machos foi obtido com o plano nutricional de baixa concentração de proteína e energia (PN3). Entretanto, para rendimento de carcaça e corte de aves machos, o melhor retorno econômico foi observado para o PN2. Independentemente do produto comercializado, as aves fêmeas apresentaram melhor econômico sempre se que utilizou o PN3.

ASSUNTO(S)

desempenho frango de corte programa alimentar rendimento viabilidade econômica

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