Planejamento Estratégico como exigência ética para a equipe e a gestão local da Atenção Básica em Saúde
AUTOR(ES)
Junges, José Roque, Barbiani, Rosangela, Zoboli, Elma Lourdes Campos Pavone
FONTE
Interface (Botucatu)
DATA DE PUBLICAÇÃO
27/03/2015
RESUMO
As premissas de que não se pode cuidar de indivíduos sem atender seus coletivos e atenção e gestão são indissociáveis, mostram que a deliberação moral da clínica no cuidado individual não pode dissociar-se do planejamento estratégico da equipe e gestão local. Esse planejamento precisa estar integrado com vigilância para detectar necessidades em saúde do contexto de atendimento, articulado com a gestão central do município para pactuar ações intersetoriais necessárias para o cuidado da saúde ampliada dos indivíduos e da população. Decisões morais de deliberação clínica exigem, para sua concretização, de condições e meios, dependentes do planejamento estratégico no território. Consultando o processo de deliberação moral proposto por Gracia e de planejamento estratégico por Matus, descobre-se grande homologia entre suas etapas: cognitivo; valorativo; operativo; avaliativo. Conclui-se com a apresentação de um caso concreto complexo de atenção básica onde estão implicadas essas etapas.
ASSUNTO(S)
atenção básica à saúde Ética gestão vigilância planejamento estratégico
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