Physiological and molecular responses of Talauma ovata seeds to drying and imbibition / Physiological and molecular responses of Talauma ovata seeds to drying and imbibition

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

Estudou-se o efeito de taxas de secagem, expressÃo diferencial de proteÃnas pela tÃcnica de eletroforese 2D e mudanÃas na expressÃo de genes relacionados com desenvolvimento (ABI3), ciclo celular (CDC2-like), cito-esqueleto (ACT2) e tolerÃncia à dessecaÃÃo (PKABA1, 2-Cys-PRX e sHSP17.5), utilizando RT-PCR em sementes de T. ovata, uma espÃcie nativa de matas ciliares da Mata AtlÃntica brasileira. A taxa de secagem afetou a viabilidade das sementes, sendo que a secagem lenta resultou em maior sobrevivÃncia comparando-se com a secagem rÃpida aos mesmos nÃveis de conteÃdo de Ãgua. Extratos de proteÃna total de sementes frescas (0.28 g H2O â g peso seco-1), levemente secas (0.25 g H2O â g ps-1 ps) e secas (0.10 g H2O â g ps-1), provenientes de secagem rÃpida, antes e apÃs a embebiÃÃo por 10 dias foram separadas em duas dimensÃes e apÃs a revelaÃÃo apresentaram em mÃdia 588 pontos de proteÃna, onde 21 apresentaram expressÃo diferencial, relacionada com dessecaÃÃo e germinaÃÃo, pelo aumento ou diminuiÃÃo na expressÃo. ApÃs sequenciamento (MS/MS), 3 proteÃnas produziram spectra com similaridade a um precursor de legumina de Magnolia salicifolia. Comparando-se a expressÃo destes pontos de proteÃnas identificados, com os dados de germinaÃÃo foi possÃvel sugerir o envolvimento deste precursor de legumina em eventos ocorrendo durante a secagem e subseqÃente embebiÃÃo de sementes secas. A anÃlise da expressÃo gÃnica (apÃs a secagem e embebiÃÃo) revelou que a abundÃncia de ABI3 e ACT2 nÃo mudaram apÃs a secagem, mas sim apÃs a embebiÃÃo das sementes. A expressÃo relativa de CDC2-like nÃo alterou apÃs uma secagem suave (0.25 g H2O â g ps-1), mas foi reduzida em sementes secas a 0.10 g H2O â g ps-1. ApÃs a embebiÃÃo, os nÃveis relativos de CDC2-like aumentaram. Transcritos de PKABA1 e sHSP17.5 nÃo alteraram em abundÃncia apÃs a secagem a diferentes conteÃdos de Ãgua, entretanto, seus nÃveis relativos aumentaram apÃs a embebiÃÃo. A quantidade relativa de 2-Cys-PRX foi reduzida apÃs a secagem a 0.10 g H2O â g ps-1. NÃo houve diferenÃas nos nÃveis de mRNA de 2-Cys-PRX antes e apÃs a embebiÃÃo de sementes frescas e levemente secas, os quais foram reduzidos apÃs 10 dias de embebiÃÃo. ApÃs a embebiÃÃo de sementes secas (0.10 g H2O â g ps-1), a quantidade relativa de mRNA de 2-Cys-PRX aumentou para os mesmos nÃveis encontrados em sementes frescas. A expressÃo de ABI3, ACT2 e CDC2-like sozinha nÃo explica o comportamento da germinaÃÃo de sementes de T. ovata. Aparentemente, as sementes comportam-se da mesma maneira nos primeiros dias de embebiÃÃo, independentemente do conteÃdo de Ãgua inicial e os efeitos deletÃrios da dessecaÃÃo acontecem posteriormente. Os genes PKABA1, sHSP17.5 e 2-Cys-PRX nÃo mostraram relaÃÃo com a secagem, entretanto, hà uma possÃvel participaÃÃo de PKABA1 e sHSP17.5 em mecanismos de proteÃÃo durante a embebiÃÃo de sementes de T. ovata.

ASSUNTO(S)

talauma ovata expressÃo protÃica exploracao florestal desiccation tolerance; talauma ovata semente florestal protein expression taxas de secagem drying rates tolerÃncia à dessecaÃÃo seed gene expression expressÃo gÃnica

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