Persistência de Bacillus thuringiensis em folhas de milho em condições de campo (Zea mays L.)
AUTOR(ES)
Haddad, Marinéia de Lara, Polanczyk, Ricardo Antonio, Alves, Sergio Batista, Garcia, Marcelo de Oliveira
FONTE
Brazilian Journal of Microbiology
DATA DE PUBLICAÇÃO
2005-12
RESUMO
A curva de persistência de produtos à base de Bacillus thuringiensis (Bt) no campo é um importante parâmetro para avaliar a sua eficiência. A meia-vida, baseada em estimativas dos parâmetros desta curva, é um aspecto importante na seleção de pesticidas microbianos. O objetivo desta pesquisa foi estudar a relação entre a perda de viabilidade de esporos de Bt em folhas de milho, e sua concentração, comparando-as com a persistência em campo. O delineamento experimental utilizado foi o de parcelas subdivididas no tempo, composto por plantas de milho às quais foram aplicadas três concentrações (meia dose e dose normal e dobro da dose recomendada) de uma formulação comercial de Dipel. Em cada parcela foram escolhidas ao acaso 3 folhas na parte superior de 3 plantas. Nestas, foram feitas amostragens entre 3 e 72 horas após a aplicação dos tratamentos, para contar o número de esporos viáveis, utilizando-se dois discos com 1 cm de diâmetro. A persistência em campo foi medida com um modelo exponencial, linearizado por transformação logarítmica do número de esporos viáveis no tempo. Utilizando o método linear logarítmico dos intervalos de confiança, não foi verificada diferença significativa (P=0.05) nas meias-vidas em 18,2 horas para meia dose, 16,5 horas para dose normal e 13,6 horas para o dobro da dose. Considerando uma taxa fictícia de consumo de um inseto de, calculou-se as doses eficazes em cada concentração. Constatou-se que 77%, 78% e 80,5% das doses efetivas (esporos viáveis) permaneceram na superfície das folhas um dia após o tratamento, respectivamente.
ASSUNTO(S)
entomopatógeno dipel folha de milho persistência no campo bacillus thuringiensis
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