Períodos de interferência das plantas daninhas na variedade de mandioca Fécula Branca

AUTOR(ES)
FONTE

Planta daninha

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-09

RESUMO

Objetivou-se neste trabalho determinar os períodos de interferências das plantas daninhas no primeiro ciclo da cultura da mandioca Fécula Branca. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados com quatro repetições. Os tratamentos constituíram-se de sete períodos de controle das plantas daninhas (25, 50, 75, 100, 125, 150 e 175 dias após o plantio - DAP) e de sete períodos de convivência entre a comunidade de plantas daninhas e a cultura (25, 50, 75, 100, 125, 150 e 175 DAP), além de testemunha capinada e outra testemunha sem capina, até a colheita (322 DAP). As espécies de plantas daninhas que predominaram e apresentaram maiores índices de importância relativa foram: Avena sativa, Sorghum halepense, Conyza canadensis, Euphorbia heterophylla, Raphanus raphanistrum e Commelina benghalensis. Concluiu-se que, aceitando-se perdas de 1% para produção de raízes e fécula, o PAI foi de 66 e 70 DAP; o PTPI, 88 e 91 DAP; e o PCPI, entre 66 e 88 e 70 a 91 DAP, respectivamente. Para perdas de 5% na produção de raízes e fécula, o PAI foi de 87 e 88 DAP e o PTPI, de 80 e 81 DAP, respectivamente; para este caso, não houve o PCPI. Considerando-se valores médios pagos em 2012 para raízes e fécula de R$ 218,90 t-1 e R$ 1.191,84 t-1, respectivamente, e o custo de controle de R$ 300,00 ha-1 foi possível estimar para os rendimentos de raízes e fécula o período anterior ao dano no rendimento econômico (PADRE) de 20 e 24 DAP, respectivamente.

ASSUNTO(S)

mandioca manihot esculenta matointerferência padre

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