Perfil em saúde bucal de profissionais de educação e saúde que atendem crianças portadoras de necessidades especiais

AUTOR(ES)
FONTE

Pesquisa Odontológica Brasileira

DATA DE PUBLICAÇÃO

2003-03

RESUMO

O objetivo deste estudo foi avaliar conhecimentos e atitudes em saúde bucal dos profissionais de educação e saúde, que atuam em um programa de atenção à criança de 0 a 6 anos de idade, portadora de necessidades especiais, em uma instituição municipal pública do Rio de Janeiro. Por meio de um formulário, foram entrevistados 67 profissionais (professoras, atendentes e profissionais de saúde). Os resultados foram comparados aos hábitos de higiene bucal das crianças, através da observação direta da rotina da creche. Embora 97,0% tenham afirmado que a saúde bucal pode interferir na saúde geral, somente 37,3% dos profissionais responderam corretamente a respeito dessa interferência. Quanto aos métodos de prevenção da cárie, 92,5% afirmaram conhecê-los, contudo somente 17,9% foram ao dentista para prevenção. A maioria (81,3%) indicou a higiene bucal como o modo de prevenir a cárie, porém a observação mostrou que nem sempre esta prática é realizada na creche. Quanto à época do início da escovação dos dentes das crianças, 75,0% das professoras e 94,4% dos profissionais de saúde afirmaram conhecer a necessidade de iniciar a escovação antes de um ano de vida, sendo essa resposta observada em somente 52,5% das atendentes (qui-quadrado, p = 0,006). Diante desses resultados, pôde-se concluir que as atitudes em saúde bucal nem sempre foram coerentes com os conhecimentos expressados por esses profissionais.

ASSUNTO(S)

saúde escolar educação em odontologia saúde bucal higiene bucal crianças portadoras de deficiência

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