Perfil de automedicaÃÃo em duas populaÃÃes do municÃpio de Teresina. / Profile of automedication in two populations of Teresinaâs county.

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

10/12/2010

RESUMO

INTRODUÃÃO: A automedicaÃÃo se constitui numa prÃtica comum e por isso preocupante entre os brasileiros. Causa conseqÃÃncias diversas tais como reaÃÃes adversas, intoxicaÃÃes, atraso e morosidade para diagnÃsticos e tratamentos, alÃm do temido aumento da resistÃncia bacteriana aos antimicrobianos. OBJETIVOS: Analisar a prÃtica da automedicaÃÃo em duas amostras da populaÃÃo de Teresina que possuem caracterÃsticas demogrÃficas e socioeconÃmicas distintas,abordando aspectos de farmacoepidemiologia e de Estudo da UtilizaÃÃo de Medicamentos. METODOLOGIA:Estudo transversal de base populacional que avaliou a automedicaÃÃo em duas Ãreas de Teresina,divididas em:Grupo 01 com entrevistados residentes no bairro Planalto Uruguai â predomÃnio das classes sociais C e D.Grupo 02 entrevistados residentes no bairro JÃquei Clube â predomÃnio das classes sociais A e B.Utilizou-se perÃodo recordatÃrio de 15 dias para o uso de medicamentos.A amostra foi obtida atravÃs de sorteio das ruas em cada bairro e de casas em cada rua.Nos domicÃlios sorteados foram entrevistados todos os moradores que aceitaram participar do estudo.RESULTADOS:Verificou-se que o consumo geral de medicamentos,em ambos os grupos à mais freqÃente entre as mulheres (67,8 % grupo 01 e 55,8% grupo 02).Quanto a faixa etÃria e automedicaÃÃo este trabalho esta de acordo com literatura nacional que demonstra ser a faixa entre 20 e 50 anos a maior praticante de automedicaÃÃo no Brasil,independente do gÃnero.Dentre os que se automedicaram ,no grupo 01,26,2% possuem plano de saÃde e para o grupo 02, 65,2%.O aumento da escolaridade do entrevistado ,em ambos os grupos,contribui para acrÃscimo na automedicaÃÃo.A renda per capita no grupo 01 com predomÃnio de automedicaÃÃo à de atà 0,5 salÃrio mÃnimo (52,4%) e para o grupo 02 à de 1,6 a mais salÃrios mÃnimos (64,1%).A automedicaÃÃo se faz em sua maioria atravÃs de 1 especialidade farmacÃutica ,em ambos os grupos. A classe farmacolÃgica mais freqÃente, em ambos os grupos, à a dos analgÃsicos, seguindo-se os antiinflamatÃrios e a principal motivaÃÃo sÃo as queixas Ãlgicas. CONCLUSÃO: Essa pesquisa demonstrou interessantes nuances da automedicaÃÃo. Algumas destas sofrem influencias sociodemogrÃficas, enquanto outras sÃo independentes destes fatores. Em linhas gerais foi possÃvel observar o quÃo comum e banal à o ato de se automedicar na populaÃÃo, seguindo aspectos e padrÃes culturais e sutilmente influenciado pelas condiÃÃes sociodemogrÃficas.

ASSUNTO(S)

farmacologia automedicaÃÃo farmacoepidemiologia estudo da utilizaÃÃo de medicamentos (eum) selfmedication pharmacoepidemiology study of the utilization of medications

Documentos Relacionados