Percepção subjetiva do esforço no limiar anaeróbio em pacientes com doença arterial coronariana
AUTOR(ES)
Forti, Meire, Zamunér, Antonio Roberto, Kunz, Vandeni Clarice, Salviati, Mariana Rodrigues, Nery, Tarcísio Augusto Gonçalves, Silva, Ester da
FONTE
Fisioter. Pesqui.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-04
RESUMO
O objetivo do estudo foi identificar e comparar a percepção subjetiva do esforço (PSE) no limiar anaeróbio ventilatório (LAV) em indivíduos saudáveis e com doença arterial coronariana (DAC). Foram estudados 30 homens, sendo 10 saudáveis que constituíram o grupo controle (GC) e 20 diagnosticados com DAC, dos quais 10 faziam uso de medicamento betabloqueador (G-DACb) e 10 não faziam uso (G-DAC). Os voluntários foram submetidos a um teste de exercício cardiopulmonar (TECP) com protocolo contínuo tipo rampa para determinação do LAV, através da análise visual gráfica (perda do paralelismo entre o consumo de oxigênio e a produção de dióxido de carbono). Durante a realização do TECP, foi solicitado aos voluntários que relatassem ao final de cada minuto a percepção subjetiva do esforço de membros inferiores (PSE-M) e a percepção subjetiva do esforço respiratório (PSE-R), através da escala CR-10 de Borg. O GC apresentou maiores valores de potência, consumo de oxigênio, produção de dióxido de carbono, ventilação e frequência cardíaca no LAV comparado aos grupos G-DAC e G-DACb (p<0,05). A PSE-M foi menor no G-DACb comparado ao GC (p<0,05). Após ajuste pela covariável potência, não houve diferença significativa entre os grupos para PSE-M e PSE-R (p>0,05). Valores entre cinco e seis na escala CR-10 de Borg correspondeu ao LAV na amostra estudada. Entretanto, outros parâmetros devem ser utilizados concomitantemente para a prescrição da intensidade de exercício nos protocolos de treinamento físico, em níveis próximos ao LAV para pacientes com DAC.
ASSUNTO(S)
doença das coronárias teste de esforço percepção subjetiva de esforço
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