Patência nasal e postura craniocervical em crianças em idade escolar

AUTOR(ES)
FONTE

Fisioter. Pesqui.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-09

RESUMO

RESUMO Mudanças na postura da cabeça têm sido observadas como um mecanismo de compensação para a perda de fluxo de ar nasal. Este estudo teve como objetivo comparar a postura craniocervical entre crianças com patência nasal normal e reduzida e patência nasal correlacionada com postura craniocervical. Crianças de seis a doze anos passaram por avaliações de patência nasal e craniocervical. As medidas biofotogramétricas de postura craniocervical utilizadas foram distância cervical (CD), alinhamento horizontal cabeça (HHA) e flexo-extensão da cabeça (FE), avaliadas pelo software SAPO (v.0.68). A patência nasal foi medida utilizando o medidor de pico de fluxo inspiratório nasal (PNIF) e escala de avaliação dos sintomas de obstrução nasal (NOSE). Cento trinta e três crianças foram distribuídas em dois grupos: G1 (patência nasal normal - PNIF superior a 80% do valor previsto) com 90 crianças; G2 (patência nasal reduzida - PNIF menor que 80% do valor previsto) com 43 crianças. Não foram encontradas diferenças entre os grupos nas medidas CD e HHA. FE foi significativamente superior em G2 do que em G1 (p=0,023). Foram encontradas fraca correlação negativa entre FE e %PNIF (r=-0,266; p = 0,002) e fraca correlação positiva entre CD e PNIF (r=0,209; p=0,016). A contagem NOSE foi negativamente correlacionada com o PNIF (r =-0,179; p=0,039). Crianças com patência nasal reduzida apresentaram maior extensão de cabeça. Este desvio postural é propenso a aumentar à medida que o fluxo de ar nasal diminui, o que indica a relação entre postura craniocervical e patência nasal. Valores mais baixos de PNIF refletem sobre problemas adicionais causados por sintomas de obstrução nasal.

ASSUNTO(S)

respiração bucal nasal obstruction fotogrametria postura

Documentos Relacionados