Modo respiratório, patência nasal e dimensões palatinas

AUTOR(ES)
FONTE

CoDAS

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-04

RESUMO

Objetivo: Verificar a influência do modo respiratório e da patência nasal nas dimensões palatinas, comparando adultos respiradores orais (ROs) e respiradores nasais (RNs). Métodos: Participaram do estudo 77 indivíduos, distribuídos em grupo de ROs (n=38) e grupo de RNs (n=39), de ambos os gêneros e idade entre 18 e 30 anos. O diagnóstico do modo respiratório se baseou na anamnese, nas características físicas e no exame otorrinolaringológico. Os voluntários foram avaliados quanto à patência nasal com um medidor do pico de fluxo inspiratório nasal (PFIN) e à sintomatologia de obstrução (escala NOSE - Nasal Obstruction Symptom Evaluation Scale), e tiveram as dimensões vertical e transversal do palato duro medidas por meio de um paquímetro digital em modelos de gesso. Resultados: Na comparação entre os grupos, os ROs apresentaram valores significativamente maiores na escala NOSE, menores no PFIN, menores na distância transversal do palato na região intercanina e maiores na distância vertical na região dos primeiros e segundos pré-molares e dos molares. O PFIN apresentou correlação inversa com a escala NOSE e direta com a distância transversal do palato na região dos primeiros pré-molares. Conclusão: Os adultos ROs apresentaram redução na patência nasal e maior grau de sintomatologia de obstrução nasal. O palato duro se apresentou mais estreito e alto nos adultos com modo respiratório oral, quando comparados aos com modo nasal. Ainda, concluiu-se que quanto menor a patência nasal, maior a sintomatologia de obstrução e mais estreito o palato duro.

ASSUNTO(S)

palato duro medidas obstrução nasal respiração bucal trato respiratório

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