Modo respiratório, patência nasal e dimensões palatinas
AUTOR(ES)
Trevisan, Maria Elaine, Bellinaso, José Humberto, Pacheco, Andrielle de Bitencourt, Augé, Luciana Barros, Silva, Ana Maria Toniolo da, Corrêa, Eliane Castilhos Rodrigues
FONTE
CoDAS
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-04
RESUMO
Objetivo: Verificar a influência do modo respiratório e da patência nasal nas dimensões palatinas, comparando adultos respiradores orais (ROs) e respiradores nasais (RNs). Métodos: Participaram do estudo 77 indivíduos, distribuídos em grupo de ROs (n=38) e grupo de RNs (n=39), de ambos os gêneros e idade entre 18 e 30 anos. O diagnóstico do modo respiratório se baseou na anamnese, nas características físicas e no exame otorrinolaringológico. Os voluntários foram avaliados quanto à patência nasal com um medidor do pico de fluxo inspiratório nasal (PFIN) e à sintomatologia de obstrução (escala NOSE - Nasal Obstruction Symptom Evaluation Scale), e tiveram as dimensões vertical e transversal do palato duro medidas por meio de um paquímetro digital em modelos de gesso. Resultados: Na comparação entre os grupos, os ROs apresentaram valores significativamente maiores na escala NOSE, menores no PFIN, menores na distância transversal do palato na região intercanina e maiores na distância vertical na região dos primeiros e segundos pré-molares e dos molares. O PFIN apresentou correlação inversa com a escala NOSE e direta com a distância transversal do palato na região dos primeiros pré-molares. Conclusão: Os adultos ROs apresentaram redução na patência nasal e maior grau de sintomatologia de obstrução nasal. O palato duro se apresentou mais estreito e alto nos adultos com modo respiratório oral, quando comparados aos com modo nasal. Ainda, concluiu-se que quanto menor a patência nasal, maior a sintomatologia de obstrução e mais estreito o palato duro.
ASSUNTO(S)
palato duro medidas obstrução nasal respiração bucal trato respiratório
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