ParÃmetros fisiolÃgicos do feijÃo de corda submetido à salinidade em diferentes estÃdios de desenvolvimento / Physiological parameters of the string bean under salinity at different stages of development

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

14/08/2009

RESUMO

Este trabalho teve por objetivo estudar os efeitos da aplicaÃÃo de Ãgua (CEa = 0,5 dS m-1) e ou soluÃÃo salina (CEa = 5,0 dS m-1), alternadamente, em diferentes fases de desenvolvimento do feijÃo de corda cv. Epace 10. Foram realizados dois experimentos, em condiÃÃes de ambiente protegido (telado), na Embrapa AgroindÃstria Tropical. Em ambos, as sementes foram colocadas em vasos dispostos em um delineamento de blocos ao acaso, com seis tratamentos e quatro repetiÃÃes. No primeiro experimento as plantas irrigadas com Ãgua ou soluÃÃo salina foram coletadas em diferentes Ãpocas do desenvolvimento da planta: 12, 42 e 55 dias apÃs a semeadura. Foram avaliados a CEes, teores de Cl-, Na+ e K+ do solo, parÃmetros de crescimento da planta (peso da matÃria seca das diferentes partes da planta, Ãrea foliar, altura e nÃmero de folhas), potenciais hÃdrico e osmÃtico e solutos inorgÃnicos. No segundo experimento, a Ãgua e a soluÃÃo salina foram aplicadas durante as seguintes fases de desenvolvimento da planta: FASE I â da germinaÃÃo atà o aparecimento da primeira folha trifoliolada; FASE II â do aparecimento da primeira folha trifoliolada atà o inÃcio da floraÃÃo; FASE III â da floraÃÃo atà a formaÃÃo completa das primeiras vagens, produzindo os seguintes tratamentos: 1. irrigaÃÃo com Ãgua atà o final da fase III; 2. irrigaÃÃo com soluÃÃo salina atà o final da fase III, 3. Ãgua atà o final da fase I e soluÃÃo salina atà o final da fase III, 4. soluÃÃo salina atà o final da fase I e Ãgua atà o final da fase III, 5.irrigaÃÃo com Ãgua atà o final da fase II e soluÃÃo salina atà o final da fase III, 6.irrigaÃÃo com soluÃÃo salina atà o final da fase II e Ãgua atà o final da fase III. Foram avaliados alÃm dos parÃmetros anteriores as trocas gasosas e os solutos inorgÃnicos. Os estÃdios de desenvolvimento mais afetados pela salinidade foram os de floraÃÃo e frutificaÃÃo. A parte aÃrea das plantas, em especial as folhas, sà foi afetada pela salinidade quando a mesma foi aplicada em mais de uma fase de crescimento, independente do estÃdio em que se iniciou o estresse. A taxa fotossintÃtica das plantas nÃo foi alterada pela salinidade em nenhum dos experimentos. Nas folhas, os carboidratos solÃveis nÃo sofreram influÃncia do estresse salino, enquanto os aminoÃcidos aumentaram quando o sal foi aplicado durante todo o perÃodo experimental. Nas raÃzes, ÃrgÃos que estavam em contato direto com o sal houve reduÃÃo tanto dos teores de proteÃnas quanto dos aminoÃcidos. O transporte de Na+ para a folha foi restringido, com o mesmo acumulando-se no caule, enquanto para o Cl- as plantas tiveram uma resposta tÃpica das glicÃfitas, com o maior teor deste Ãon nas folhas. A irrigaÃÃo de feijÃo de corda com soluÃÃo salina à possÃvel, desde que a mesma seja aplicada somente em parte do ciclo de crescimento da cultura, alternando com a aplicaÃÃo de Ãgua de qualidade superior.

ASSUNTO(S)

agronomia feijÃo de corda salinidade fases de desenvolvimento cowpea salinity plant growth stage feijÃo-de-corda salinidade

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