PARÂMETROS DE TROCAS GASOSAS EM DIFERENTES PORTA ENXERTOS DE Prunus SPP. SUBMETIDOS AO ESTRESSE POR SECA E ALAGAMENTO
AUTOR(ES)
KLUMB, ELSA KUHN, RICKES, LETICIA NEUTZLING, BRAGA, EUGENIA JACIRA BOLACEL, BIANCHI, VALMOR JOÃO
FONTE
Rev. Bras. Frutic.
DATA DE PUBLICAÇÃO
27/11/2017
RESUMO
RESUMO O Estado do Rio Grande do Sul é o detentor da maior produção de pêssegos do Brasil; entretanto, ainda possui valores baixos de produtividade, quando comparado com outros estados. Um dos problemas associados a isto é a ocorrência de solos com problemas de drenagem, principalmente na região de Pelotas que, dependendo do período do ano, podem sofrer situações de déficit hídrico ou de alagamento, na grande maioria dos anos, que prejudicam o desenvolvimento e a produtividade da cultura. Dentre os efeitos prejudiciais causados por estes estresses, destacam-se a diminuição na taxa assimilatória líquida, fechamento de estômatos, a redução das atividades celulares, a produção de espécies reativas de oxigênio e a desestabilização de membranas e de proteínas. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi investigar em que magnitude os parâmetros de trocas gasosas de porta-enxertos de Prunus spp. são influenciados sob estresse por seca e alagamento. No experimento, foram avaliados parâmetros de trocas gasosas [taxa fotossintética líquida (A) condutância estomática (gs), carbono intercelular (Ci) e transpiração (E)], em três porta enxertos de Prunus spp. (pessegueiro ‘Capdeboscq’ e ameixeiras ‘Julior’ e ‘Marianna 2624’), em três condições hídricas (controle, déficit hídrico e alagamento do solo), durante sete dias. Os três porta-enxertos demonstraram ser mais suscetíveis ao alagamento do que ao déficit hídrico, apenas variando no tempo de resposta, que é intrínseco a cada genótipo, evidenciando existir variabilidade genética para a tolerância aos estresses estudados. A resposta ao estresse por déficit hídrico foi mais tardia em ambos os genótipos avaliados. Entretanto, no geral ‘Julior’ apresentou maior tolerância a ambos os estresses em relação aos outros porta enxertos avaliados. Tais informações são úteis para auxiliar na escolha de porta-enxertos para a produção de mudas, no manejo de pomares e para programas de melhoramento de plantas, visando à seleção de novos genótipos com maior tolerância a esses estresses abióticos.
ASSUNTO(S)
estresse hídrico fotossíntese pessegueiro ameixeira
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